Empresários luso-brasileiros apresentam investimentos

 

Vanessa Sene | Mundo Lusíada

 

O encerramento do bloco “Investidores e Economia Portuguesa” no Fórum Portugal 2006, contou com a participação de empresários, e dirigentes internacionais e do governo brasileiro.

 

O presidente da VIVO, Roberto Lima, o presidente da CCR, Renato Vale, o Sênior Adviser do Gabinete do presidente da Comissão Européia, Antonio Cabral, o presidente do Conselho de Curadores da FLB, Antonio Monteiro, e Artur Pimentel, diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior do Brasil, estiveram apresentando os investimentos feitos no Brasil e a atual cooperação entre ambos países.

 

Uma das “mecenas do evento”, a CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias) apresentou a sua política social, através de diversos projetos no âmbito cultural. A CCR mantém a revista Giro nas Estradas com uma tiragem de mais de 500 mil exemplares, tendo como países-alvo o Chile, México, Estados Unidos e Canadá.

 

A VIVO, empresa de telefonia móvel da Portugal Telecom, mostrou os seus investimentos nos últimos três anos. A logomarca foi criada em 13 de abril de 2003, e já está avaliada em US$ 218 milhões, de acordo com seu presidente Roberto Lima.

 

O investimento feito pela PT no Brasil é o maior de uma empresa portuguesa fora de Portugal. Com a compra da TCO do nordeste brasileiro, e a sua junção à espanhola Telefónica, a PT tornou-se a maior operadora da América Latina. Ainda segundo o presidente, a empresa já gerou 40 mil empregos diretos no país.

 

Brasil e UE

Não só empresas portuguesas ganharam destaque nos últimos anos. Com o aumento do índice de exportação, o peso do Brasil tem aumentando bastante na União Européia. Em 2005, as instituições brasileiras representavam 25% do total na UE.

 

O Conselheiro Sênior da UE, no entanto, apontou para um mercado de Brasil e Portugal não-limitados ao comércio mundial, citando inclusive o bom andamento da indústria de biocombustível no Brasil.

 

Perry Vidal, da Câmara de Comércio Portuguesa, e o cientista político, José Pacheco Pereira

 

Conforme mostrou o diretor de Operações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Arthur Pimentel, as trocas comerciais entre Brasil e Portugal ainda andam baixas. Pimentel abordou a evolução das exportações brasileiras, e mostrou que Portugal aparece como 23º destino das vendas brasileiras. O principal mercado é dos Estados Unidos, e em 2005 os números superaram os US$ 118 milhões.

 

Pimentel ainda mostrou que em 2005 foi exportado para Portugal US$ 1,014 bilhões enquanto que, em contrapartida, importou US$ 227 milhões. Em 2006, as exportações chegaram aos US$ 665 milhões, e importações apenas aos US$ 95 milhões.

 

O diretor apresentou ainda as ferramentas de estudo de comércio mundial do governo federal, como o Radar Comercial, e o AliceWeb, incentivando aos empresários a “bisbilhotar” mercados internacionais. Mais de 50% da exportação brasileira cabe aos manufaturados, seguido dos semi-faturados. Os produtos básicos alcançam quase 28% do volume. A meta de exportação brasileira para 2006 é de US$ 132 bilhões.

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