Empresários estão mais otimistas com o faturamento de seu negócio em 2010

Pesquisa com 1012 executivos registra intenção generalizada de rever, para cima, o faturamento das empresas

Da Redação Divulgação

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial mostra que 71% dos empresários entrevistados vão rever suas projeções de faturamento para o 1º trimestre de 2010. Desses, 90% apontam que elevarão suas estimativas para o faturamento no período.

Os setores de Serviços (91%) e Comércio (90%) lideram as maiores expectativas para revisão crescente do faturamento no 1º trimestre de 2010. Na Indústria, 85% de seus empresários vão nessa direção.

Na análise por porte, há consenso sobre a revisão do faturamento para cima no 1º trimestre de 2010. Isso é compartilhado por 90% dos empresários da pequena empresa, 89% das médias e 89% das grandes.

Por região, o Norte (93%), Nordeste (91%) e Sul (91%) apresentam maior parcela de empresários dispostos a rever um faturamento superior para o 1º trimestre de 2010. Em seguida estão o Sudeste (88%) e o Centro-Oeste (87%).

A pesquisa foi realizada com 1.012 empresários, de todos os setores e portes de empresas, em todo o Brasil, entre 24 e 27 de novembro de 2009.

Em relação à expectativa para o faturamento em 2010, 85% de todos os entrevistados apostam em um faturamento melhor que em 2009.

O quadro de funcionários, no 1º trimestre de 2010, em relação ao 4º trimestre de 2009 ficará igual para 62% dos empresários entrevistados em todo o Brasil. Para 34% vai aumentar e para apenas 4% vai diminuir.

Investimentos Para 52% dos entrevistados, os investimentos ainda ficarão como planejado no 1º trimestre de 2010. Para 37% crescerão.

Na análise por setor, as Instituições Financeiras apresentam 57% de seus empresários dispostos a ampliar investimentos nesse período. Indústria (53%), Comércio (55%) e Serviços (49%) têm a maior parte de seus entrevistados optando em cumprir seu planejamento. Os que pretendem aumentar os investimentos são 35%, 35% e 38% dos empresários nessa mesma ordem de setor.

Na análise por porte, há uma situação muito semelhante entre as pequenas, médias e grandes empresas. São 53%, 53% e 50% respectivamente de seus empresários mantendo os investimentos programados e 36%, 35% e 38% apostando em investimentos maiores, nessa igual disposição de portes.

Por região, os empresários do Nordeste estão equilibrados entre ampliação dos investimentos (46%) e permanência daqueles planejados (45%) no 1º trimestre de 2010. De qualquer forma, esta região é a mais otimista. Na sequência está o Norte, com 40% dos entrevistados com intenções de aumentar os investimentos e 53% de mantê-los. No Centro-Oeste, 38% dizem que estes recursos vão crescer e 52% vão seguir o planejado. No Sul, 37% investirão mais e 50% seguirão seus planos. No Sudeste, a razão é de 34% e 54% nas mesmas condições de respostas.

Análise O empresário brasileiro está mais otimista em relação ao seu negócio e, gradualmente, amplia sua disposição para aumentar os investimentos. Para ilustrar, para o 3º trimestre de 2009 eram 22% dos empresários que pretendiam incrementar os investimentos. Para o 4º trimestre de 2009, foram 27%. No 1º trimestre de 2010, serão 37%.

O otimismo também está presente na expectativa em relação à maior oferta de crédito, para empresas e consumidor.

Em vários pontos da pesquisa o Comércio e Serviços se destacam, complementados pela representativa expectativa de aumento da oferta de crédito ao consumidor, evidenciando que o mercado interno será o destaque de 2010 para os empresários. O Nordeste é a região mais otimista do país, por conta da retomada da indústria local e do turismo, com a recuperação do emprego e da renda.

A pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial, que há 41 anos tem participação expressiva na evolução econômico-financeira do Brasil, realiza vários estudos com o objetivo de fornecer subsídios aproveitando a opinião de quem vive o cotidiano dos negócios. Os resultados da presente pesquisa tratam-se de um levantamento estatístico com uma amostra de mais de mil empresas representativas dos setores da Indústria, Comércio, Serviços e Instituições Financeiras, dos portes pequeno, médio e grande e das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Deixe uma resposta