CGD apresenta no Rio propostas para conquistar investidor brasileiro

Por Ígor Lopes
Para Mundo Lusíada

Paulo Souza, responsável pela área de financiamento e negócio imobiliário do grupo CGD em Portugal.

Buscando alternativas para superar o momento financeiro negativo, a banca portuguesa esteve presente na primeira Mostra do Imobiliário Português no Rio de Janeiro, entre os dias 6 e 9 de dezembro. Através da presença do banco público Caixa Geral de Depósitos (CGD), o evento ficou marcado pelas ofertas de crédito e de imóveis a “preços competitivos”. Taxas de juros mais baixas e produtos para investidores específicos, como garantia de residências já com inquilino, foram alguns dos diferenciais apresentados por essa instituição financeira.

Na entrada do Palácio São Clemente, onde a Mostra se realizou, o stand da CGD “desfilava” sozinho, atraindo a atenção do público. Na abordagem com os “futuros” clientes, as propostas do banco giravam em torno de taxas de juros atrativas, financiamento facilitado e imóveis em todas as partes do país, que poderiam ser adquiridos por vários tipos de investidores.

Cerca de cinco mil imóveis estavam disponíveis para consulta nos registros da Caixa, que garantiu que havia residências por até 40 mil Euros e que existia, também, a possibilidade de se comprar um imóvel já com um inquilino pagando aluguel.

“A Caixa é o banco líder em Portugal. Portanto, tem sido, ao longo de muitos anos, o banco de apoio à área de financiamento imobiliário. Hoje, na conjuntura que estamos a viver em Portugal, se vêem excelentes oportunidades de investimento na área imobiliária. Começamos a sentir em vários países, e em particular no Brasil, uma nova procura de interesse por investimentos em imobiliário em Portugal. Achamos que esta primeira Mostra no Rio poderia ser uma excelente oportunidade para divulgarmos todos os produtos imobiliários que a Caixa tem disponíveis para comercializar, até porque a Caixa é reconhecida no mercado por ser uma entidade com critérios de transparência e de rigor de correta avaliação dos seus ativos e estratégias de preços muito adequadas”, afirma Paulo Souza, responsável pela área de financiamento e negócio imobiliário do grupo CGD em Portugal.

De acordo com Paulo Souza, os imóveis disponíveis em carteira cobrem todo o país. Existem apartamentos, quintas, moradias, mansões e fazendas. No entanto, o que mais tem atraído a atenção do público brasileiro são as moradias que já estão alugadas.

“Temos um produto que tem suscitado muito interesse que é um produto com rendimento. Pode-se comprar um imóvel já com arrendatário. E ter uma determinada taxa de rendimento. Um produto com grande atratividade aqui no mercado brasileiro”, conta este responsável, que afirma ser possível conseguir linhas de financiamento pela CGD com “total isenção de montagens de operação e avaliação” e possibilidade de tratamento de documentação. Além disso, o banco oferece, durante os três primeiros anos após a compra, uma taxa 2.65 por cento ao ano, sem Spread, que pode ser traduzido como a diferença entre o preço de compra e de venda numa transação monetária.

“Temos produtos de todo o valor. Desde 40 mil a 400 mil Euros, ou mais, para todas as classes, em todos os locais do país. Temos a maior cobertura nacional, com produtos diferenciados”, sublinha Paulo Souza.

O Banco Espírito Santo (BES) também levou ao Rio a sua carteira de imóveis. Nuno Rocha, diretor da área de gestão imobiliária desse banco privado, acredita que a Mostra teve como mais valia a tentativa de se aproveitar um momento específico em que Portugal apresenta bons negócios em termos imobiliários. Mas este responsável faz um alerta: “Não queríamos que se passasse a idéia de que Portugal está em saldos (promoção, com preços bem inferiores ao habitual). Este é um bom momento para se investir em Portugal. Temos um abrandamento da economia, mas Portugal não passou por um processo de bolha imobiliária como passaram outros países europeus. Há potencial de investimento”, adverte Nuno.

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