A CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias) teve a melhor proposta para a concessão de exploração dos serviços de transporte de passageiros da linha amarela do Metrô de São Paulo. A contrapartida foi a mais baixa recebida pelo Governo de São Paulo, no valor de R$ 75 milhões.
Para a empresa, a conquista representa a “concretização de mais uma importante etapa do planejamento estratégico da CCR, que visa o seu crescimento qualificado, agregar valor aos acionistas e contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico do Brasil".
No consórcio, participam ainda a Montgomery Participações, a RATP Development e a Benito Roggio Transportes, e será responsável pela operação e manutenção da Linha 4 Amarela do Metrô, além do fornecimento de trens e sistemas de sinalização e controle.
A empresa brasileira, na qual a portuguesa Brisa tem uma participação de 18%, opera 1.452 quilômetros de rodovias no Brasil. Durante a visita à São Paulo do Primeiro Ministro de Portugal, José Sócrates, um acordo reforçou a parceria entre a CCR e Brisa, apostando mais na empresa brasileira no mercado externo. Receita
A CCR é a maior operadora de concessões de rodovias do país. A receita operacional bruta da empresa aumentou de R$1.074,4 milhões, em 2002, para R$1.229,4 milhões, em 2003, para R$1.568,2 milhões, em 2004, e para R$2.103,6 milhões, em 2005. Em 2005, 95,4% da receita total adveio da cobrança de pedágio e 4,6% de outras receitas.
Na primeira metade de 2006, a receita da CCR ultrapassou R$ 1 bilhão, aumentando seu lucro de 16,8% para R$ 193,4 milhões. De janeiro a junho a CCR somou uma receita líquida de R$ 1,027 bilhão, resultado que superou em 16,3% a receita do primeiro semestre do ano passado.
Com estes resultados divulgados no último dia 11 de agosto, a CCR decidiu antecipar a distribuição de dividendos. Serão pagos, conforme deliberação da diretoria da empresa, R$ 0,63 por ação, totalizando R$ 254 milhões, a serem distribuídos em 31 de agosto de 2006. Informações do Portugal Digital