Brasil facilita exportações de fruta portuguesa

Da Redação

Saudaveis-FrutasUm memorando de entendimento assinado em 10 de abril entre Portugal e Brasil promete aumentar os níveis de comercialização de fruta no mercado brasileiro. O acordo estabelecido entre os dois governos visa agilizar o processo de exportação de uma das matérias-primas alimentares nacionais mais vendidas no Brasil.

Este poderá ser um passo importante para a economia portuguesa, tendo em conta que a venda de fruta para o exterior já atingiu os 40 milhões de euros, valor que supera os 29 milhões de euros na comercialização internacional de vinho.

Assunção Cristas, ministra da Agricultura, salientou em declarações à agência Lusa que este acordo vem “abrir portas para que os produtores portugueses de fruta possam facilmente chegar ao mercado e aos consumidores brasileiros”.

A representante portuguesa, que esteve na última semana no Brasil para celebrar o memorando, admite estar “confiante” num aumento das vendas nacionais para aquele país, que tem vários acordos com Governo e que importa cerca de 150 milhões de euros em azeite português.

Comissão técnica vem a Portugal

Depois da assinatura do documento, dentro de 90 dias será esperada a presença em Portugal de uma comissão técnica brasileira “para apurar e agilizar todos estes procedimentos”, tal como aconteceu no passado em relação ao vinho e ao azeite.   “Neste momento Portugal vende mais fruta para o Brasil do que o Brasil para Portugal e o interesse dos nossos produtores está a crescer, pelo que é muito importante para eles ter mecanismos mais fáceis para chegar ao mercado brasileiro”, explicou Assunção Cristas.

Investimento brasileiro em território nacional

A ministra afirma que, com este memorando de entendimento, existem oportunidades de investimento brasileiro no território nacional, sendo de realçar a possibilidade de o Brasil “criar valor para os seus produtos em Portugal, fazendo a sua transformação no âmbito da agroindústria em Portugal”.

Com este acordo, o país sul-americano passaria a ter “diretamente acesso ao mercado de cerca de 500 milhões de habitantes da União Europeia, ultrapassando todas as barreiras que normalmente os produtos brasileiros têm”.

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