Bolsa portuguesa fecha com maior queda em quase 9 anos

 

Da Agencia Lusa

A Bolsa portuguesa registrou a maior queda em quase nove anos (desde outubro de 1998) e a desvalorização mais acentuada da Europa nesta quinta-feira, 16 de agosto. Os 20 títulos que integram o principal índice da Euronext Lisboa encerram a sessão no vermelho, forçando um recuo de 4,53%, para 12.154,50 pontos. O pregão foi marcado pelas fortes baixas do Banco Comercial Português (BCP), maior banco privado luso e um dos pesos-pesados na composição do PSI 20, que caiu 5,54%, Galp Energia, controladora da Energias do Brasil (10,14%), Sonae (10,26%) e Altri (13,96%), com o pior desempenho do dia. Além da empresa Sonae, outras empresas do grupo tiveram desvalorizações expressivas. A Sonaecom e Sonae Indústria caíram 9,77% e 3,12%, respectivamente. A Brisa baixou 3,39%. No setor bancário, além da queda superior a 5% do BCP, recuaram os títulos do Banco Português de Investimento (BPI), com participação do Itaú (0,92%), e do Banco Espírito Santo (BES), maior grupo financeiro de Portugal, acionista do Bradesco e com participação do banco brasileiro (3,43%). O maior banco privado português foi o título mais negociado nesta quinta-feira, com 30 milhões de ações trocadas. No grupo Portugal Telecom (controlador da Vivo), a operadora de telecomunicações caiu 0,82% e a PT Multimédia perdeu 0,93%. Durante o dia, foram negociadas 111,5 milhões de ações, correspondentes a um volume de negócios de 441,3 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão).

Deixe uma resposta