Banif aposta no crescimento da economia brasileira

Mundo Lusíada

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A economia brasileira está super aquecida, apesar do mundo estar na mão inversa. É o que defende o economista Julio Rodrigues, presidente do Banco Banif no Brasil. De acordo com ele, o país chegou a um momento de crescimento sólido e estável, e as próximas eleições não deverão trazer surpresas. Segundo Rodrigues, tanto o atual governo como a oposição deverá render "quatro anos tranquilos pela frente, e o Brasil vai ter crescimento, mais distribuição de renda e melhor qualidade de vida. O Brasil sempre foi entre as 14 maiores potencias do mundo, hoje falam em sétima", diz.

Apesar de mudanças políticas e sofrimentos nos últimos 30 anos, o país vai agora ganhando respeito por nações que antes não viam o Brasil com a atenção merecida, defende. "O que demonstra que o brasileiro é grande trabalhador".

De acordo com o economista, o país ainda é pouco "bancarizado", em comparação com países da Europa ou Estados Unidos, onde existem mais de 11 mil bancos. No Brasil, existem cerca de 100, alguns não operam. "São 100 bancos para 200 milhões de pessoas. Se nós tivéssemos mil pessoas por banco, teríamos 11 milhões de pessoas trabalhando na maior indústria de qualquer país, que é a bancária. Ela distribui renda, benefícios, tem um importante serviço social e distribui riqueza. Não que tenhamos que mudar politicamente, mas o próprio mercado vai exigir a criação de novos bancos", defende.

E são muitas as empresas que estão de olho neste mercado emergente. Dentre elas, empresas portuguesas que apostam há anos no mercado brasileiro. Uma destas histórias de sucesso é o banco português Banif no Brasil.

BANCO 2009 foi um ano de grande crescimento para o Banco Banif, apesar da crise financeira internacional. "Nós somos hoje um banco muito importante no país. Somos classificados como o 35º maior banco do país. Quando cheguei aqui há 8 anos, éramos algo em torno do centésimo banco", disse ao Mundo Lusíada o presidente do Banif Brasil.

Segundo Dr. Julio Rodrigues, neste longo caminho com uma grande evolução, o banco comercial saiu de R$ 17 milhões de patrimônio, para atingir atualmente R$ 300 milhões, um crescimento quase 20 vezes maior.

"Mas não é só por este resultado. É pelo banco que conseguimos montar", diz o presidente, citando as novas agências para 2010: Santana, Brasília, Guarulhos, Recife, entre outras. A maior agência do banco é Alphaville, com 30 funcionários. "Nosso banco é especial. É um banco de relacionamento", diz o presidente citando que os clientes vão até a agência e conversam com o gerente sobre empréstimos, câmbio, bolsa de valores, mercado financeiro, seguro, etc. "No nosso banco o gerente sabe tudo. O que nos diferencia é a rapidez. E por essa razão crescemos tanto".

Em 2009, ainda foi aberta a agência Financeira, além da instituição bancária oferecer o terceiro melhor portal eletrônico do país, em termos de bolsa de valores, segundo o presidente. "O Banif por si só vai se transformar num banco médio no Brasil, de grande importância, com uma grande valorização", diz. "O banco já demonstra uma certa vocação para o trabalho de varejo, está se estabilizando e o futebol nos deu muita visibilidade".

FUTEBOL O Banif já é reconhecido em diversas partes do Brasil como o "banco da Portuguesa". Patrocinador da camisa da Lusa, esta ação deu mais visibilidade e "atenção" ao Banif do que a própria colônia portuguesa, defende Julio Rodrigues.

O Banif oferece crédito consignado aos empregados públicos de algumas prefeituras. E para esta divulgação, seus gerentes viajaram do Oiapoque ao Chuí. "Os nossos gerentes vão visitar, as vezes, uma prefeitura em Pernambuco e eles já citam o Banif como o banco da Portuguesa", explica Julio Rodrigues. Ele ainda recebeu pedidos para abertura de agências, como dentro do clube do Fluminense, além de ter pretensões de abrir uma agência dentro do Vasco da Gama, também no Rio de Janeiro.

"É o futebol. Tem uma capacidade enérgica de colocar pessoas em contato. Eu imaginava que fosse assim, mas até para mim foi uma surpresa. A capacidade de movimentação e reconhecimento de uma marca através do futebol é absurda", relata.

E apesar da Portuguesa não ter feito a sua melhor campanha em 2009, Dr. Julio Rodrigues afirma que acredita no clube. "O banco realmente ajudou muito a Portuguesa, muito mais do que se pode imaginar e do que o clube pode imaginar. Para nós é uma honra, nós gostamos muito do clube, respeitamos a Portuguesa. E também reconhecemos que a Portuguesa é muito importante pela divulgação que dá ao banco", defende o presidente do Banif Brasil, citando que o reconhecimento da marca através do futebol foi muito elevado no último ano.

Mas não só de futebol vive o Banif. O banco ainda está presente em grande parte das ações e iniciativas promovidas pela comunidade portuguesa no Brasil, com apoios a espetáculos, eventos culturais e folclóricos, e ainda gastronômicos.

Além disso, o Banif promoveu, no mês passado, a última festa de 2009 para os seus colaboradores e familiares. O Buffet Torres, em São Paulo, recebeu mais de 700 pessoas para a confraternização de final do ano do Banco Banif, em 18 de dezembro, com farta comida e muita música, encerrando assim o ano de 2009.

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