Banco de Portugal assume Banco Privado Português

Da Redação Com agencias

O Banco de Portugal deve assumir a gestão do Banco Privado Português (BPP), com a nomeação de uma equipe constituída por quatro administradores. Eles terão a missão de pôr em prática um plano de saneamento que, no imediato, visa superar a situação de incumprimento da instituição, com recurso a um financiamento de cerca de 500 milhões de euros garantido pelo Estado e assegurado por um consórcio de seis bancos portugueses.

São eles a Caixa Geral de Depósitos, que empresta 120 milhões, BCP empresta outros 120 milhões, o Banco Espírito Santo empresta 80 milhões, o Santander Totta empresta 60 milhões, o BPI empresta 50 milhões e a Caixa de Crédito Agrícola, que deve emprestar 20 milhões de euros.

Depois de anunciado o pedido de renúncia do fundador e presidente cessante do Banco Privado, João Rendeiro, seis bancos aceitaram ceder liquidez ao BPP, no valor de cerca de 500 milhões de euros. Fernando Adão da Fonseca, antigo presidente da Fundação Millennium bcp, será o presidente deste grupo.

De acordo com a imprensa portuguesa, a sede do Banco Privado em Lisboa, o edifício de escritórios na capital e ainda as instalações na cidade do Porto, fazem parte do leque de ativos que serão hipotecados ao Estado.

Também farão parte a coleção de arte do banco, a carteira de crédito, que em junho era de 954 milhões, as aplicações do BPP em outras instituições de crédito (depósitos e empréstimos), carteiras de produtos estruturados, e outros ativos financeiros.

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