Auxílio emergencial começou a ser pago para 2,5 milhões de brasileiros

Da Redação
Com EBC

Cerca de 2,5 milhões de pessoas receberam nesta quinta-feira a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Na terça-feira (14), será feito o pagamento da primeira parcela para mais 3,5 milhões de pessoas, informou o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, em transmissão ao vivo para anunciar novas medidas relacionadas ao crédito imobiliário.

Dos 2,5 milhões com o crédito na conta neste dia 09, 2 milhões receberam os recursos na Caixa e cerca de 500 mil no Banco do Brasil.

A Caixa iniciou o pagamento para quem já está inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e tem conta em um dos dois bancos públicos. Os demais trabalhadores têm que se cadastrar no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial ou no site Auxílio Caixa e começarão a ser pagos até o dia 14.

Segundo Guimarães, já foram feitos 28 milhões de cadastros na última terça-feira e ontem (8).

O auxílio emergencial será pago a trabalhadores informais de baixa renda, microempreendedores individuais, contribuintes individuais ou facultativos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a beneficiários do Bolsa Família.

A renda básica emergencial será de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras. Quem está no Bolsa Família não precisa se cadastrar e receberá o auxílio emergencial no mesmo dia do pagamento do programa social, que ocorre entre nos últimos dez dias úteis de cada mês.

20% do Brasil

A renda mínima emergencial que será concedida devido aos efeitos econômicos da pandemia de coronavírus poderá atender 20,4% da população brasileira, segundo estimativa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o levantamento 42,3 milhões de pessoas podem ser beneficiadas.

No estado de São Paulo, o benefício poderá chegar, segundo a estimativa, a 6,6 milhões de pessoas, ou 14,4% da população paulista. Sendo que somente na cidade de São Paulo, 1,6 milhão podem receber o auxílio, 13,1% dos que vivem na capital.

No Maranhão, o benefício poderá chegar a 29,6% de toda a população do estado, abrangendo 2,1 milhões de pessoas. Na Bahia, o percentual de atendidos também é semelhante (29,4%), com 4,4 milhões de possíveis beneficiários. Em Alagoas, o número percentual é de 29,9%, o que significa 993 mil atendidos.

No Rio de Janeiro, a estimativa é que o dinheiro possa atender 3,3 milhões de pessoas no estado (19,1% da população). Na capital fluminense, o auxílio pode chegar a 949 mil, ou 14,2% dos que vivem na cidade do Rio de Janeiro.

No Distrito Federal, a renda emergencial poderá beneficiar 391 mil, o que representa 13,2% dos habitantes de Brasília e das cidades satélites.

Pelas regras estabelecidas no projeto de auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, os trabalhadores deverão cumprir alguns critérios, em conjunto, para ter direito ao benefício, como não ter emprego formal; não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou outro programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família; ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total (tudo o que a família recebe) de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); e não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.

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