Atividade econômica desacelera na zona euro e em Portugal

Da Redação
Com Lusa

A atividade econômica na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como um todo e em Portugal deverá continuar a desacelerar, segundo indicadores da organização divulgados nesta segunda-feira.

Os Indicadores Compósitos Avançados da OCDE, que antecipam de seis a nove meses pontos de viragem na atividade econômica, também continuam a apontar para uma desaceleração em Portugal, na zona euro como um todo incluindo Alemanha, França e Itália, no Reino Unido e no Canadá.

O indicador compósito avançado para Portugal voltou a cair em outubro, pelo 12.º mês consecutivo, ao situar-se em 99,39 pontos, menos 17 centésimas do que no mês anterior e abaixo do nível 100 que marca a média de longo prazo.

Também abaixo do nível 100, o indicador para a zona euro, que está a cair há 11 meses, desceu em outubro para 99,49 pontos, menos 15 centésimas.

Sinais similares de desaceleração também estão a surgir nos Estados Unidos, refere a OCDE, adiantando que no Japão os Indicadores Compósitos Avançados continuam a apontar para a estabilidade.

Entre as maiores economias emergentes, os Indicadores continuam a apontar para um crescimento estável para o setor industrial da China, com sinais similares a emergirem agora na Índia.

No Brasil e na Rússia, os Indicadores da OCDE continuam a antecipar desaceleração do crescimento.

Exportações em Portugal

As exportações portuguesas de bens aumentaram 5,9% e as importações progrediram 5,3% em outubro em termos homólogos, acelerando face às evoluções de 1,0% e 0,4%, respectivamente, registadas em setembro, divulgou o INE.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), excluindo os combustíveis e lubrificantes, em termos homólogos, em outubro as exportações aumentaram 8,5% e as importações cresceram 7,6% (contra as subidas de 2,6% e 1,4%, respetivamente, em setembro de 2018).

O déficit da balança comercial de bens agravou-se em 54 milhões de euros face ao mesmo mês de 2017, para 1.593 milhões de euros.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 1.100 milhões de euros, correspondente a um aumento do déficit de 39 milhões de euros em relação a outubro de 2017.

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