O administrador da EDP e vice-presidente da Companhia de Eletricidade de Macau (CEM), António Pita de Abreu, garantiu no sábado, 03 de fevereiro, que a participação da elétrica portuguesa na empresa de Macau será mantida. "A EDP está satisfeita com a sua participação na CEM, que é uma participação rentável", afirmou o responsável.
Admitindo que, tal como com qualquer outra participação da elétrica portuguesa, a EDP "pode um dia analisar um aumento ou uma redução do capital" na CEM, Pita de Abreu garantiu que "neste momento não há urgência nesse sentido". "Mas não se pode falar no futuro indefinidamente", acrescentou.
A posição do administrador da empresa portuguesa de eletricidade surgiu na seqüência de notícias sobre uma intenção da EDP de alienar o capital que tem na CEM, como terá sido comunicado sexta-feira (02 de fevereiro) aos quadros da EDP na CEM. Intenção que surpreendeu o primeiro-ministro português que, quando confrontado pela agência Lusa, afirmou que a EDP terá avisado primeiro os jornalistas do que o primeiro-ministro.
Apesar de admitir a saída ou alienação de ativos de empresas português as presentes nesta região, José Sócrates reafirmou o empenho político no reforço da presença empresarial de Portugal na China.
A EDP detém uma participação de 21,1% na Companhia de Eletricidade de Macau.