3,8 milhões de brasileiros tem aplicativos como principal fonte de renda

Da Redação

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostrou que 3,8 milhões, ou seja, 17% dos 23,8% autônomos brasileiros tem sua principal fonte de renda o trabalho nos aplicativos. Ou seja, isso significa que as coisas ficaram mais eficientes e os trabalhos mais acessíveis.

Já é possível ver a flexibilidade se transformando através das relações de emprego que mudaram intensamente com a popularização de aplicativos como Uber, iFood e Rappi. Startups como essas, mudaram a forma de oferecer serviços de transporte e entrega, gerando oportunidades de trabalho em um formato diferente do convencional.

“O trabalho pelo aplicativo é muito útil, pois gera uma entrada de renda. Eu passei 3 anos enviando currículo sem nenhum resultado, então decidi me inscrever para trabalhar com entregas, pois vi que era uma atividade que vinha crescendo muito. Isto tem ajudado muita gente que está nessa mesma situação”, conta Joney dos Santos Souza, que trabalha como entregador através de um aplicativo.

Recentemente, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) dialogou com uma das pioneiras dessa transformação, a startup 99 Táxis, que com o tempo se adaptou ao mercado para rivalizar com o Uber. Um dos criadores da 99 é Renato Freitas que fala sobre o futuro do trabalho.

“Quando introduziram máquinas elétricas, as profissões mudaram. Quando introduziram telefone, internet, as coisas mudaram. Internet em tudo quanto é lugar, smartphone e tecnologia embarcada em praticamente tudo, muda bastante mesmo. Muda para advogados, para o próprio governo, para a arte. Não acho que é uma coisa nova, mas acho que a tecnologia sempre mudou o trabalho e mudou para melhor”, afirmou Freitas.

Um estudo realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostra que o avanço da indústria 4.0 deve criar 30 novas profissões em 8 diferentes áreas, nos próximos anos. Entre os segmentos beneficiados com novas profissões estão o automotivo, alimentos, máquinas e construção civil.

“O cenário atual da digitalização em diversas profissões e as projeções de como as relações de trabalho devem se transformar estão juntamente com as novas demandas e tecnologias”, comenta o Coordenador de Economia Digital da ABDI, Rodrigo Rodrigues.

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