2010: Desemprego em Portugal atinge 10,5%

Portugal tem atualmente a quarta taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro, depois da Eslováquia (13,7%), Irlanda (13,8%) e Espanha (18,8%).

Da Redação Com agencias

A taxa de desemprego em Portugal aumentou para 10,5% em Janeiro, tendo ficado acima da média da Zona Euro, de acordo com dados divulgados em 1 de março pelo Eurostat, o centro de estatísticas europeu. Em Janeiro de 2009, a taxa de desemprego em Portugal era de 8,5%.

Portugal tem atualmente a quarta taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro, depois da Eslováquia (13,7%), Irlanda (13,8%) e Espanha (18,8%). A Holanda (4,2%) e a Áustria (5,3%) têm as taxas de desemprego mais baixas da União Europeia.

No total, a União Europeia tem atualmente 22.979 desempregados, dos quais 15.683 estão nos países da Zona Euro. A Espanha tem a taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro e segunda mais elevada da União Europeia, superada apenas pela Letônia (22,9%).

O desemprego em Portugal atinge 21,7% dos trabalhadores com menos de 25 anos. Nos homens, a taxa de desemprego é de 10% e entre as mulheres chega a 11,2%.

No conjunto da União Europeia, a taxa de desemprego é mais elevada entre os jovens e mais baixa entre os homens. Já na Zona Euro, 20,2% dos jovens com menos de 25 anos estão desempregados. O desemprego entre os homens atinge os 9,9% e entre as mulheres os 10%.

Mais de 700 empresas do comércio português fecham Nos meses de Janeiro e Fevereiro, 708 empresas portuguesas pediram insolvência, segundo divulgou o jornal Diário de Notícias, de Lisboa. Comparando com igual período do ano passado, mais 91 empresas encerraram atividades. O comércio, a construção e o imobiliário foram os setores mais afetados.

O presidente da União de Associações do Comércio e Serviços, Vasco Mello, citado pelo jornal, diz ser necessário haver "acessibilidade" de todos os comerciantes aos apoios, mas alerta para a necessidade de "repensar todo o ordenamento comercial".

"Esta situação não nos surpreende. Há uma série de circunstâncias que levaram a isso. Não foi só a crise de 2008, foi o desordenamento comercial. Não existe uma política de ordenamento comercial no país, o que levou ao licenciamento de numerosos centros comerciais e lojas de grande distribuição, em que hoje temos uma oferta excessiva. Isso obviamente que traz consequências", afirma o líder empresarial.

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