10 cidades portuguesas recebem 4,5 ME para projetos sem carbono

Da Redação

O governo português oficializou contratos de financiamento dos Laboratórios Vivos para a Descarbonização de 10 municípios que desenvolvem projetos que visam combater as alterações climáticas.

“Para a primeira fase de seleção e elaboração das propostas foi destinado um milhão de euros, agora foram mais 4,5», afirmou o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, em declarações aos jornalistas, em Almada.

A verba destina-se, em cada uma das 10 cidades selecionadas em 2017 a “projetos concretos que sejam úteis para quem vive e quem visita estes espaços, mas que sejam sobretudo demonstrativos de boas práticas” ambientais, referiu João Pedro Matos Fernandes.

As cidades selecionadas foram: Águeda, Alenquer, Almada, Braga, Évora, Loulé, Mafra, Maia, Matosinhos e Seixal. O governo quer a experiência alargada a cidades de maior dimensão.

“Daqui a um ano, um ano e meio estarão concretizados 10 projetos que são bons para cada uma destas cidades e para o País”, afirmou o Ministro, acrescentando que estes “podem até ser exemplos fora de fronteiras”.

Depois desta experiência, a que concorreram 35 autarquias com população entre 40 mil e 200 mil habitantes, está em preparação o financiamento para o mesmo objetivo – soluções urbanas de descarbonização – para cidades com mais de 200 mil habitantes, através do fundo EEA Grants.

“Estão previstos cerca de cinco milhões de euros para desenvolver projetos nas maiores cidades”, disse João Pedro Matos Fernandes, referindo que a principal diferença destes projetos, em relação aos que estão atualmente em desenvolvimento é “a ambição, por serem em cidades maiores”.

Administração local, universidades e empresas

Os projetos são muito diferentes entre si, e “em nenhum deles as autarquias estão sozinhas, têm sempre universidades, centros de saber e empresas que se associaram para construir, concretizar, materializar muito boas ideias”, disse também o Ministro.

As propostas para retirar carbono da atmosfera – um dos objetivos do Acordo de Paris contra as alterações climáticas – podem abranger um edifício ou, como no caso de Almada, contemplar uma rua.

“Trata-se sobretudo de combater as alterações climáticas através da mudança de comportamentos que não é decretada em situação alguma”, realçou João Pedro Matos Fernandes, concluindo que “as pessoas já estão muito alerta para a necessidade de fazer diferente”.

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