Universidade de Campinas lidera ranking de melhores da América Latina

Foto Arquivo. USP

Da Redação
Com agencias

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lidera o ranking da revista britânica Times Higher Education (The) como a melhor da América Latina. Outras cinco instituições brasileiras aparecem entre as dez melhores da região. Apenas uma delas é particular, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Instituições do Chile, México e Colômbia também aparecem no top 10.

A Universidade de São Paulo (USP) é a segunda colocada do ranking. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ocupa a quarta posição, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) é a sétima, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a nona e a décima é a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O levantamento analisa 129 universidades de dez países da América Latina. O Brasil tem 43 universidades listadas. Depois do Brasil, o Chile foi o país com mais instituições citadas, com 26, seguido pelo México (22), Colômbia (19) e Argentina (7). Na sua terceira edição, o ranking incluiu pela primeira vez uma instituição jamaicana, a Universidade das Índias Ocidentais, que ficou na 37ª posição.

Entre os critérios de avaliação, são levados em conta a qualidade do ensino e da pesquisa, publicações de artigos científicos, transferência de tecnologia ao setor produtivo, além do perfil internacional das universidades. Para tanto, são coletados dados como o número de publicações científicas, nacionalidades presentes na comunidade universitária, orçamento, recursos destinados à pesquisa e programas de pós-graduação.

Nas áreas específicas

Um outro estudo da consultoria chinesa Shanghai Ranking divulgou no dia 17 de julho o Global Ranking of Academic Subjects, que classificou mais de 4 mil universidades, em 54 áreas de concentração.

Do Brasil, a USP figura entre as 50 melhores instituições do mundo em seis áreas de concentração: Ciências e Tecnologia dos Alimentos (7º lugar), Odontologia (9º), Ciências Agrícolas (11º), Ciências Veterinárias (25º), Biotecnologia (34º) e Farmácia e Ciências Farmacêuticas (41º).

Em cinco áreas de concentração, a Universidade está no grupo que ocupa as posições entre o 51º e o 75º lugar: Matemática, Ecologia, Ciências Biológicas, Ciências da Biologia Humana e Enfermagem. E em quatro áreas, está no grupo 76-100: Ciências Atmosféricas, Ciência dos Instrumentos e Tecnologia, Engenharia de Minérios e Minas, e Saúde Pública.

As melhores posições são ocupadas por universidades dos Estados Unidos – as americanas estão na primeira posição em 35 das 54 áreas –, seguidas por universidades chinesas e europeias.

O ranking analisa os dados bibliométricos das bases Web of Science e InCites, levando em consideração cinco indicadores: número de artigos publicados; impacto dos artigos indexados no Science Citation Index; extensão da colaboração internacional; número de artigos publicados em revistas de impacto; e número de docentes premiados internacionalmente. A classificação por área de concentração é divulgada desde 2009 e a novidade deste ano é a inclusão de duas áreas: Oceanografia e Ciências Atmosféricas.

O Global Ranking of Academic Subjects é uma vertente do Academic Ranking of World Universities (ARWU), publicado desde 2003 pela Shanghai Jiao Tong University e considerado um dos precursores dos rankings de universidades. Na edição de 2017 do ranking geral, a USP foi classificada no grupo 151-200, sendo a universidade da América Latina entre as 200 melhores do mundo.

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