Slow Filme em Goiás reúne cinema e gastronomia portuguesa

Da Redação

O renomado chef português André Magalhães, membro do Slow Food em Portugal, que virá especialmente de Lisboa para participar do festival.
O renomado chef português André Magalhães, membro do Slow Food em Portugal, que virá especialmente de Lisboa para participar do festival.

Com o apoio da Embaixada de Portugal e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua no Brasil, acontece, de 12 a 15 de setembro, a quarta edição do Slow Filme – Festival Internacional de Cinema e Alimentação, na cidade de Pirenópolis, em Goiás. Evento único em seu perfil na América Latina, traz filmes de vários continentes: serão 16 títulos exibidos ao longo de 12 sessões, no histórico Cine Pireneus. O evento une Cinema e gastronomia para, juntos, falarem de um mundo mais justo, digno e saudável. O Slow Filme tem curadoria do professor e crítico de cinema Sérgio Moriconi e realização da Objeto Sim Projetos Culturais em parceria com o Slow Food – Convivium Pirenópolis.

O grande destaque do 4º Slow Filme é a participação do renomado chef português André Magalhães, membro do Slow Food em Portugal, que virá especialmente de Lisboa para participar do festival. Magalhães fará uma palestra sobre as diversas qualidades e os benefícios do azeite de oliva. André é chef de cozinha, antigo produtor de cinema e televisão em Paris, cronista gastronômico, proprietário do consagrado restaurante Taberna da Rua das Flores em Lisboa, e professor universitário de gastronomia. A apresentação que ele preparou, acontecerá na noite do dia 14. No domingo (15), outro destaque, no cinema, Portugal será representado com a exibição do curta-metragem “Como as Serras Crescem”, da realizadora portuguesa Maria João Soares.

Antes da conferência do chef André Magalhães, serão exibidos os documentários O Azeite de Maria da Fé, da série Trilhas do Sabor, e o português Azeite Aromatizado com Tradição, que descreve o dia a dia de uma fazenda de Vila Velha do Rodão, situada na região centro-sul de Portugal, que desde 1900 produz azeitonas de forma biológica, sem uso de qualquer produto químico. Após a sessão haverá degustação de azeites portugueses, numa promoção da Companhia do Azeite.

O azeite será a grande estrela das degustações do 4º Slow Filme. Representante de mais de 40 marcas dos melhores azeites produzidos em Portugal, a Companhia do Azeite (www.companhiadoazeite.com.br), irá oferecer algumas das mais cultuadas marcas de azeite português. Dentre os selecionados estão Monte do Mouchão, produzido na região do Alentejo, e Acushla, da região do Douro e Trás-os-Montes. A entrada é franca.

Programação: 

QUINTA-FEIRA, 12.09

19h00 – Abertura oficial: Nossos filhos nos acusarão (107 min)

SEXTA-FEIRA , 13.09

17h30 – Lupe, o da Vaca (79 min)

19h30 – Estórias da terra e donas (68 min)

20h45 – Aspargos (14min) + Brasil Orgânico (58 min)

Sessão seguida de conversa com as diretoras do filme Brasil Orgânico, Kátia Klock e Lícia Brancher.

SÁBADO, 14.09

15h00 – Jaffa – A Laranja Mecânica (86 min)

17h00 – Cru e Cozido (83 min)

19h00 – Slow Food Story (72 min)

20h30 – O Azeite de Maria da Fé + Azeite Aromatizado com Tradição(17 min)

Sessão seguida de conversa com o chef português André Magalhães. O coordenador do Núcleo Tecnológico da EPAMIG, Luiz Fernando de Oliveira.

Degustação de azeite produzido em Santa Maria da Fé e de azeites portugueses gentilmente cedidos pela Companhia do Azeite. Harmonização com vinhos generosamente oferecidos pela Art du Vin.

DOMINGO, 15.09

15h00 – Oma & Bella (75 min)

16h30 – Sessão curtas-metragens: Como as Serras Crescem (28 min), Go Dog (13 min), Miúdos (13 min) e Terra Arrasada (26 min),

18h00 – Limoeiro (106 min)

 

Confira as sinopses dos filmes portugueses participantes:

AZEITE AROMATIZADO COM TRADIÇÃO – PORTUGAL, 2012, Cor, 18min, Documentário

Direção: Carlos Reis

Desde 1900, as azeitonas da Tapada da Tojeira, fazenda próxima a Vila Velha de Rodão, em Portugal, são cultivadas de acordo com a agricultura biológica, sem o uso de pesticidas ou quaisquer outros produtos químicos. Além revelar um método antigo de obtenção de azeite, o filme apresenta ao público Luís Coutinho, um empresário agrícola que coloca paixão naquilo que cria. O seu conceito de produção sustentável tem como matriz a natureza, onde os diversos elementos são solidários uns com os outros. E na sua aventura, deseja levar o consumidor a participar da cultura sustentável: basta começar por indagar sobre a proveniência daquilo que se consome.

COMO AS SERRAS CRESCEM – PORTUGAL, 2010, Cor, 28min, Documentário

Direção: Maria João Soares

Em cada ano, a salina é preparada para receber as suas serras. A água, a lama, o vento, o sol e o homem são os elementos que conduzem ao novo sal.

Maria João Soares dirigiu a produção de diversos documentários sobre artistas portugueses, desenvolvidos pela Universidade Nova de Lisboa para a Fundação Calouste Gulbenkian. Pertence desde 2007 à direção de produção do Doc’s Kingdom – Seminário Internacional sobre Cinema Documental. É sócia fundadora da produtora audiovisual Malvada Prima. Como as serras crescem é a sua primeira obra.

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