Rapper portuguesa lança em 2019 novo álbum inspirado no Brasil

Divulgação: Rael, Emicida, Valete e Capicua.

Da Redação
Com Lusa

A rapper portuguesa Capicua vai editar em 2019 um novo álbum, mais solar e dançável e inspirado no Brasil. O álbum, já gravado, contará com a participação dos músicos brasileiros Rael e Emicida, com quem dividiu o projeto Língua Franca com Valete.

“Propus-me exercícios novos – sou muito consciente nessas ambições, nas propostas que faço a mim própria – propus-me fazer um disco mais solar, mas alegre, mais dançável”, disse.

A influência terá partido da experiência dos últimos dois anos com a gravação e edição do álbum com Língua Franca, dos concertos feitos no Brasil e no próprio consumo de música brasileira pela artista.

Capicua, nome artístico de Ana Matos Fernandes, nascida no Porto em 1980, é um dos nomes femininos mais conhecidos do hip hop nacional, com rimas engajadas em questões sociais e pessoais, como a condição feminina.

Em 2008 estreou-se com “Capicua Goes Preemo Mixtape”, seguindo-se a estreia em álbum com “Capicua”, em 2012.

Depois disso lançou nova ‘mixtape’ “Capicua goês west” (2013), o álbum “Sereia louca” (2014), o disco de remisturas “Medusa” (2015), o álbum-livro para crianças “Mão Verde”, com o guitarrista Pedro Geraldes, editado em 2017, e a participação no projeto Língua Franca (2017).

“Se não estivesse grávida, [o álbum] sairia em março”, disse.

Capicua falou à Lusa em Guadalajara, onde é uma das convidadas da programação cultural da Feira do Livro, dedicada este ano a Portugal.

A rapper apresentou na quarta-feira o concerto inédito “Capicua & mulheres da lusofonia”, com a cantora Sara Tavares e Eva Rap Diva, numa mistura de estilos e sotaques em torno da língua portuguesa.

Este foi o último concerto de 2018, antes de fazer uma pausa para a maternidade, e Capicua juntou no palco da feira a música urbana que se faz na lusofonia e só com mulheres. “É um ‘statement’ por si só”.

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