Portugal e Holanda são alternativas de menor custo para graduação de brasileiros no exterior

Da Redação

Há alguns anos que muitos brasileiros tem buscado uma graduação no exterior. Pela qualidade dos cursos e pelo custo menor de suas universidades, dois países têm despertado um interesse maior entre os brasileiros: Portugal e Holanda.

Outro fator que atrai os estudantes é a chance de fazer faculdade em um país integrante da União Europeia e, como consequência, vislumbrar a oportunidade de morar no continente.

Em relação aos Estados Unidos, país mais procurado por brasileiros para fazer o ensino superior fora, entrar em uma universidade na Holanda ou em Portugal representa uma grande economia.

Com cerca de 5 mil euros por ano, é possível cursar boas graduações nesses países, enquanto a anuidade acadêmica em uma universidade americana custa em média US$ 40 mil, segundo informações da multinacional de intercâmbio EF.

Nem a língua — sem dúvida uma facilidade para brasileiros em instituições portuguesas — atrapalha quem decide estudar na Holanda. Existem cursos de graduação no país com aulas dadas em inglês.

Na disputa por uma vaga em uma faculdade estrangeira, sai na frente quem cursa o ensino médio no exterior. Não apenas pelo nível avançado do inglês, mas também pelo currículo internacional.

Dependendo do perfil do aluno, acostumar-se à vida no exterior pode ser um desafio. A distância da família, os costumes diferentes e o clima no país de destino são algumas das novidades com que o estudante tem de lidar. Ao cursar o ensino médio no exterior, ele tem tempo para ir ganhando segurança gradativamente até se sentir um cidadão global.

Enem

O Brasil ainda continua ampliando convênios com universidades portuguesas para uso do Enem. Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem ser usados por 37 Instituições de Educação Superior (IES) portuguesas.

No ano passado, um levantamento realizado pelo Inep revelou que pelo menos 1.200 brasileiros já ingressaram em IES portuguesas por meio dos convênios do Inep.

Diante desse cenário, esteve em São Paulo recentemente um grupo de representantes de vários institutos politécnicos de Portugal, como também das universidades portuguesas, representando o ensino superior português. Estimou-se que estavam presentes em São Paulo cerca de 40 instituições portuguesas representadas, as quais se reuniram com os colegas do Brasil para renovarem acordos bilaterais.

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