Portugal e Brasil criam o Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Em homenagem a António José da Silva, o prêmio, no valor, de 15 mil euros, pretende incentivar o surgimento de novos dramaturgos de Língua Portuguesa. Mundo Lusíada Lisboa – Portugal e Brasil lançaram dia 12, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, o Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva. O prêmio, no valor pecuniário de 15 mil euros, pretende incentivar o surgimento de novos dramaturgos de Língua Portuguesa. O protocolo estabelece que o trabalho premiado será editado e representado nos dois países. O prêmio (anual), envolve uma parceria entre a Fundação Nacional de Arte (Funarte), pelo lado brasileiro, e o Instituto das Artes (IA), o Teatro Nacional D. Maria II e o Instituto Camões (IC), por parte de Portugal. O IC e a Funarte asseguram, em partes iguais, o valor do prêmio, competindo-lhes também promover a edição do texto nos dois países. Por outro lado, o IA e o teatro lisboeta assumem os custos das apresentações públicas do espetáculo quando este seja estreado em Portugal, num montante máximo de 200 mil euros (cabendo 100 mil a cada um), revelou em comunicado o Governo português. A estréia do espetáculo criado a partir do texto premiado deverá ocorrer no terceiro trimestre subseqüente ao do anúncio da escolha do júri. A primeira edição do Prêmio António José da Silva ocorre ainda em 2006, estando o prazo de candidatura aberto até ao próximo dia 31 de outubro. Foi também assinado um Programa de Intercâmbio Cultural entre os dois países, ao abrigo do Protocolo de Cooperação firmado a 21 de junho de 2005 entre o IA e a Funarte. Este programa institui o “Selo de Mérito Cultural” e o “Fundo de Mobilidade Cultural”, duas medidas que visam encorajar o diálogo cultural, bem como o intercâmbio, a circulação e a investigação (pesquisa) da produção artística de reconhecida excelência cultural, no âmbito da competência dos dois organismos: música, artes visuais e artes cênicas. (Portugal Digital)