Orquestra Filarmônica Portuguesa toca Beethoven dia 21 em Lisboa

Da Redação
Com Lusa

A Orquestra Filarmônica Portuguesa atua em 21 de junho no Campo Pequeno, em Lisboa, no âmbito do 250.º do nascimento de Beethoven, anunciou a promotora Everything is New.

“Na comemoração do 250.° aniversário do nascimento de Ludwig van Beethoven, a Orquestra Filarmônica Portuguesa, sob a direção do maestro Osvaldo Ferreira, apresenta duas das mais emblemáticas obras deste grande compositor: a 5.ª Sinfonia, celebrizada pelo ritmo dos seus primeiros compassos, e o 5.º Concerto para piano, também conhecido como ‘Imperador’, o último dos concertos para piano e orquestra compostos pelo génio nascido em Bona”, refere a promotora, num comunicado hoje divulgado.

Ao piano irá estar “um dos mais representativos pianistas portugueses da sua geração, João Bettencourt da Câmara”.

Com sede em Viseu e fundada em 2016 por Osvaldo Ferreira e Augusto Trindade, a Orquestra Filarmônica Portuguesa “produz concertos sinfônicos, ópera e promove ligações a outros gêneros artísticos, numa procura constante do desenvolvimento de eventos e espetáculos diferenciadores e únicos, construindo, desta forma, a reputação de ser uma orquestra ímpar no panorama musical português, pela sua versatilidade, ecletismo e visão de futuro”.

Depois de quase três meses encerradas, devido à pandemia da covid-19, as salas de espetáculos em Portugal puderam começar a reabrir a partir de 01 de junho, seguindo regras definidas pela Direção-Geral de Saúde (DGS).

As regras para a reabertura das salas de espetáculo e para os espetáculos ao ar livre, divulgadas em maio pelo Ministério da Cultura e, depois, incluídas nas orientações da DGS, exigem máscaras, lugares marcados, definição de vias de entrada e de saída, limpeza e desinfeção das instalações e recintos.

Os organizadores de espetáculos e os titulares de salas têm de garantir “higienização completa (…), antes da abertura de portas e logo após o final de cada sessão”, assim como “limpeza e desinfeção periódica das superfícies”, de instalações sanitárias e de “pontos de contacto”.

É obrigatória a utilização de máscara por parte do público e todos os espetáculos têm de ter bilhetes, em função da lotação máxima, incluindo os espetáculos ao ar livre, mesmo que gratuitos. A sua venda deve ser feita, de preferência, de véspera e por via eletrónica.

Nas salas só podem existir bilhetes para lugares sentados. Na mesma fila, os lugares ocupados têm de ser alternados, com um de intervalo (exceto se os espetadores forem coabitantes), e têm de ficar desencontrados em relação à fila seguinte.

No caso dos espetáculos, em sala ou ao ar livre, o palco tem de ficar pelo menos a uma distância de dois metros do público ou, em alternativa, têm de ficar vagas as duas primeiras filas da plateia.

As entradas e saídas de público “devem ter circuitos próprios e separados” e, “sempre que possível”, as portas de acesso aos espaços devem permanecer abertas, “evitando o seu manuseamento”.

Nos espetáculos e na exibição de filmes “não devem existir intervalos durante as sessões”.

Em relação às orquestras, segundo as regras, deve ser assegurada a distância física de dois metros entre os músicos que toquem instrumentos de sopro e de 1,5 metros entre os restantes. Não é permitida a atuação da orquestra no fosso ou poço da sala.

A 5.ª Sinfonia, em Dó menor, op. 67, de Beethoven, exige, de instrumentos de sopro, duas flautas, um flautim, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes e um contrafagote, duas trompetes, duas trompas e três trombones.

O 5.º Concerto para piano, em Mi bemol maior, op.73, requer duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, duas trompetes e duas trompas.

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