Músico brasileiro Lenine anuncia digressão em Portugal em Junho

Da Redação
Com Lusa

O músico brasileiro Lenine anunciou quatro datas de atuação em Portugal, em junho, para apresentação do seu mais recente álbum, “Em trânsito”, editado no ano passado.

“No novo espetáculo”, adianta a promotora em comunicado, o músico vai interpretar “clássicos da sua carreira”, ao longo da qual já arrecadou cinco Grammies Latinos e 12 Prêmios da Música Brasileira, e “cantar e tocar ao vivo” as novas músicas de “Em Trânsito”, que inclui canções como “Ecos do ão” (Lenine e Carlos Rennó) ou “Sublinhe e revele”, com letra e música de Lenine.

A digressão em Portugal abre no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 09 de junho, seguindo para o Porto, onde atua no Coliseu, no dia 17 de junho, antes de, no dia 19, atuar no Jardim Público de Évora, encerrando a digressão em Alcobaça, no dia 21, com um espetáculo no mosteiro local, no âmbito do festival Cistermúsica.

O jornal Correio Braziliense refere-se a este novo disco como um “álbum [que] fala da necessidade da criação coletiva para sobreviver aos tempos atuais”.

“É o que me interessa” (Lenine e Dudu Falcão) e “Ninguém faz ideia” (Lenine e Ivan Santos) são outras canções do alinhamento de “Em Trânsito”, sobre o qual o músico afirmou ao Correio Braziliense: “É o transitório, o transitivo, o facto de estar aqui no caminho, sem a menor ideia do que há à frente. Também não ‘tou olhando pra trás, e tem essa coisa da urgência, da violência”.

Esta digressão marca o regresso de Lenine a Portugal, onde não atua há três anos.

A edição de 1981 do Festival da Música Popular Brasileira (MPB), no Rio de Janeiro, deu a conhecer o músico pernambucano, tornando a cidade carioca a sua base de criação com músicos como o seu compatriota Lula Queiroga e os paraibanos Bráulio Tavares, Ivan Santos, Pedro Osmar, Fuba, Tadeu Mathias e Julio lurdemir.

O seu primeiro álbum, “Baque solto”, surgiu em 1983. Dez anos depois, editou aquele que é apontado como o seu álbum que virá a definir a sua carreira, “Olho de peixe”, e marcou o seu encontro com o percussionista carioca Marcos Suzano, com o qual fez as suas primeiras digressões fora do Brasil.

Seguiram-se os álbuns “O dia em que faremos contato” (1997), “Na pressão” (1999), “Falange canibal” (2002), que lhe valeu o seu primeiro Grammy Latino para o Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro, distinção que voltou a receber com os dois álbuns seguintes, gravados ao vivo, “Lenine in Cité” (2004) e “Acústico MTV” (2006).

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