O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, completou um ano de atividades, na quinta 22 de março, com um recorde de 580 mil visitantes, o que faz do espaço na Estação da Luz um dos museus mais visitados do Brasil.
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O Museu da Língua Portuguesa prepara agora uma mostra para seu espaço de exposições temporárias sobre a vida e obra de Clarice Lispector, no trigésimo aniversário da morte da escritora brasileira, com abertura em 23 de abril.
A exposição "Clarice – A Hora da Estrela" substitui a mostra "Grande Sertão: Veredas", que assinalou os 50 anos do lançamento da obra de Guimarães Rosa. "Grande Sertão: Veredas", que esteve em exibição desde a abertura do museu, será levada para o Rio de Janeiro. Estação da Luz
O Museu da Língua Portuguesa ocupa as antigas instalações da Estação da Luz, uma das mais movimentadas e um dos cartões de visita de São Paulo, construída em 1901.
O Museu da Língua Portuguesa ocupa três andares da Estação da Luz, numa área total de mais de 4 mil metros quadrados, o que representou um investimento de R$ 38,7 milhões. O museu foi construído a partir de uma parceria entre as fundações Roberto Marinho e Calouste Gulbenkian, além de empresas privadas e entidades governamentais.
A cidade de São Paulo foi escolhida para sediar o museu porque reúne a maior população de falantes da língua portuguesa no mundo, atualmente mais de 10 milhões de pessoas.
Para o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Villaça, os outros países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também devem criar instituições semelhantes, como forma de fortalecer o idioma. "O Brasil tem autoridade suficiente para formular este voto, porque foi aqui que se assinou a criação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), exatamente para a defesa do idioma", disse.