Mais uma universidade portuguesa adota o Enem e atrai estudantes brasileiros

Covilha_BeiraInterior_Portugal

Da Redação

Estudantes brasileiros terão mais uma opção de acesso ao ensino superior. Depois de Coimbra, agora a Universidade da Beira Interior, em Covilhã, Portugal, aceitará a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso de estudantes brasileiros em cursos de graduação.

As notas do exame de 2012 e 2013 serão reconhecidas para os cursos que começam no segundo semestre deste ano. O peso da redação e de cada prova do Enem varia de acordo com o curso escolhido pelo estudante. No site, a universidade explica que a classificação portuguesa utiliza escala de 0 a 200 pontos e a do Enem, de 0 a 1.000 pontos, por isso, a conversão das classificações será feita dividindo a nota do Exame por cinco.

Segundo informou o governo brasileiro, o valor pago na graduação pelos estudantes de outros países é R$ 15 mil por ano. Com a opção de alojamento e refeição, o custo chega a R$ 23 mil. De acordo com a universidade, os brasileiros formam uma das maiores comunidades estrangeiras na instituição, com 60 estudantes.

A universidade tem uma página na internet (www.brasil.ubi.pt) voltada para brasileiros com a lista dos cursos de graduação disponíveis e a variação dos pesos das provas. Lá estão também as informações sobre os documentos que os candidatos devem apresentar. A universidade fica a 200 quilômetros de Lisboa, e tem cerca de 7 mil alunos e 600 professores.

“Os brasileiros olham para Portugal como um país que os vai receber bem e que é a porta da Europa. E nós oferecemos ensino de qualidade, numa universidade europeia e numa cidade situada numa zona onde os pais sabem que os filhos vão estar em segurança”, acrescenta João Canavilhas, vice-reitor para o Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais que esteve divulgando a universidade em Minas Gerais na semana passada.

Sobre o Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a melhoria da qualidade desse nível de escolaridade.

A partir de 2009 passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior. Foram implementadas mudanças no Exame que contribuem para a democratização das oportunidades de acesso às vagas oferecidas por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), para a mobilidade acadêmica e para induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.

Desde sua criação, o número de inscritos quase dobrou. Em 2009, mais de 4 milhões de estudantes realizaram a prova. No ano passado, o número ultrapassou os 7 milhões. Desse total, 36% dos estudantes realizaram a prova na região sudeste, seguida pela região nordeste com 33%.

As universidades poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do Enem como processo seletivo: como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line; como primeira fase; combinado com o vestibular da instituição; como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

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