Juliana de Faria lança livro mágico sobre o grito do Ipiranga

Um corriqueiro passeio ao Museu do Ipiranga na cidade de São Paulo, no Brasil, pode transformar-se numa grande aventura. Félix, Clarinha e toda os colegas de turma ficam impressionados com a grandiosidade do quadro Independência ou Morte!, datado de 1890, tendo como autor o pintor, poeta e romancista Pedro Américo.

Mas, quando a turma começa a afastar-se do Salão Nobre para continuar a visita ao museu, os dois descobrem uma pequena porta ao lado da obra. Ao entrar no quadro, eles são recebidos pelo próprio Pedro Américo. O pintor está ali para cuidar o tempo todo da sua obra. Pedro Américo propõe à dupla um grande desafio: encontrar as sete diferenças entre o quadro e a verdadeira cena da Proclamação da Independência do Brasil.  

“Já brincaram de jogo-dos-sete-erros?”, pergunta o artista. É aí que Félix e Clarinha envolvem-se num passeio cheio de humor, suspense, enigmas e muita História.  

Bem, o primeiro erro já podemos revelar: “Casacos pesados de veludo, botas de couro, chapéus… tudo muito chique para quem está a percorrer um trajecto longo e complicado, cheio de ribanceiras e subidas. O certo seria que eles estivessem com trajes mais simples e confortáveis… mas qual seria a piada de uma Proclamação da Independência com os heróis nacionais brasileiros vestidos com roupas de algodão sujas de barro?”.  

Para descobrir os outros seis erros, é preciso ler “Independência ou Morte!”, que destaca-se por ser o livro de estreia da jornalista brasileira Juliana de Faria. A obra, lançada pela Panda Books, conta com ilustrações de Ivan Zigg, vencedor do Prémio Jabuti de Melhor Ilustração Infanto-Juvenil de 2004.  

Dentre as suas 56 páginas, o livro traz também a biografia de Pedro Américo Figueiredo de Mello (1843-1905), entre outras curiosidades sobre o seu quadro mais famoso, feito sob encomenda para o imperador Dom Pedro II. “Independência ou Morte!” é a palavra de ordem nesta viagem.  

Note-se que Juliana de Faria nasceu em dezembro de 1984 na cidade de São Paulo. Aprendeu a andar de bicicleta aos sete anos de idade nos jardins do Museu do Ipiranga. Todas as notas máximas que conseguia na sua escola eram nas disciplinas de Português, História e Arte. O seu objetivo era mudar o mundo, por isso, decidiu estudar jornalismo na Pontifica Universidade Católica de São Paulo. Atualmente, trabalha no Jornal da Tarde, tendo atuado nas editorias de Cidades, Turismo e Variedades. Mesmo assim, ainda nas horas vagas, caça os sete erros das revistas de banda desenhada.

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