Festival nos Açores celebrou 10 anos do Patrimônio da Vinha do Pico

foto: Jaime deBrum
foto: Jaime deBrum

Da Redação

No último dia do Azores Fringe Festival 2014, a equipa da MiratecArts, em parceria com o Parque Natural do Pico, celebraram 10 anos de Patrimônio Mundial da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico com uma performance inesquecível.

Um trio de performers, residentes na ilha do Pico, através de dança e música criaram momentos dignos de qualquer palco internacional. O palco foi o Moinho do Frade, no centro da paisagem protegida e que a UNESCO à 10 anos atrás marcou mundialmente.

Daniel Pena com saxofone, djembe e guitarra criou os sons da performance. Sofia Sousa e Ruben Ferreira, representando os elementos, através de dança contemporânea, apresentaram o ciclo da vinha desde a pedra e terra à àgua e vento até os primeiros rebentos das plantas.

“São momentos como estes que vale a pena as centenas de horas de trabalho,” diz Terry Costa, o diretor-artístico da MiratecArts e fundador do Azores Fringe. “E claro, parcerias como esta com o Parque Natural do Pico, que não só cedem estes espaços magníficos mas apoiam a criação, é o futuro do desenvolvimento das artes e da nossa cultura.”

Durante esta segunda edição do Azores Fringe, que ocorreu de 1 a 30 de junho, já tinham sido apresentados outros programas nas celebrações dos 10 anos como “Do vime à arte”, um workshop com a artesã Aida Bairos de Santa Maria que ensinou técnica básica de como trabalhar com vimes. Em parceria com a Cooperativa Vitivinícula da Ilha do Pico, o artista picoense Djervy também está a elaborar uma pintura mural na fachada da Adega. E nas paredes do estádio, e em parceria com a Câmara Municipal da Madalena, a artista Rocio Matosas de Uruguai está a criar o maior mural dos Açores intitulado Baco, para ser inaugurado em breve.

“O Pico está em celebração e a MiratecArts no Azores Fringe não esqueceu a nossa cultura, as nossas raízes, o nosso povo, assim criando novos trabalhos para incentivar aprendizagem da história da ilha e dos nossos antepassados,” terminou Terry Costa.

A segunda edição do Azores Fringe Festival encerrou no dia 30 de junho com um concerto de orquestra e coro. Pela primeira vez, a Orquestra do Centro de Formação Artística da Madalena, que inclui professores e alunos, e o Coro Madalena, com participantes de todas as idades, colaboraram para apresentar a noite de encerramento do maior festival de arte e artistas nos Açores.

A sinergia musical foi liderada pelo jovem Maestro Pedro Sobral Santos e também teve a participação das alunas de ballet da Professora Diva.

Azores Fringe Festival é o maior festival de arte e artistas nos Açores. A segunda edição ocorreu de 1 a 30 e junho em 6 ilhas dos Açores com o epicentro na vila da Madalena, Pico, apresentando o trabalho de mais de 253 artistas de todas as ilhas dos Açores e 30 países.

Todos os estilos de arte são bem vindos desde o artesanato à música original, dança e teatro, artes plásticas, literatura e cinema. Visite o site oficial www.azoresfringe.com para saber como pode fazer proposta de participação para a terceira edição do Azores Fringe.

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