Exposição da Fundação Calouste Gilbekian de Lisboa é exibida em São Paulo

Da Redação

A “Mostra Tarefas Infinitas” abre no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo, a partir do dia 8 de agosto, e tem como proposta refletir sobre os limites permanentemente provocados e reconfigurados da arte e do livro, remetendo a um diálogo infinito que livro e arte travam há séculos. Fazem parte da programação a exposição, Fórum de debates e visitas mediadas com convidados especiais.

Sua primeira versão aconteceu no ano de 2012 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com curadoria do professor, ensaísta, curador e presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte de Portugal, Paulo Pires do Vale. Como ponto de partida, as coleções do Museu Calouste Gulbenkian e da Biblioteca de Arte, instituições perpetuadoras da tarefa de colecionador do seu fundador, o empresário e filantropo de origem armênia, Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955), que, no decorrer de sua vida, procurou, investigou e adquiriu obras de arte e livros excepcionais, quer pelo seu conteúdo informativo, bem como pela sua beleza e criatividade artística. Em 2015, a mostra ganhou uma versão francesa, exibida em Paris.

A mostra discute obras de arte nas quais o livro teve presença decisiva, com uma intenção: a de investigar o que um livro é e do que ele é capaz. O título da exposição utiliza o conceito cunhado por Edmund Husserl na conferência Die Krisis des europäischen Menschentums und die Philosophie (A crise da humanidade europeia e a filosofia), proferida em maio de 1935, para definir a humanidade depois do início da filosofia. Para a atual itinerância, a curadoria buscou manter o sentido original da exposição, ampliando seu recorte, relacionando-o com acervo de semelhante valor cultural ao acervo da Fundação Gulbenkian, mas agora dialogando com a cultura e arte brasileira.

No Centro de Pesquisa e Formação do Sesc estarão expostas obras da Fundação Gulbenkian, que traz parte de seu acervo pela primeira vez ao Brasil, apresentando livros seculares em diálogo com livros de artistas contemporâneos, livros ilustrados do século XVII exibidos ao lado de livros conceituais do século XX e livros de horas confrontando-se com livros futuristas e livros de poesia visual. Entre eles estão obras e livros de artistas como Marinettti, Lawrence Weiner, Jérome Vallet, Lewis Carrol, Michael Snow, Giovanni Anselmo, entre outros. A estas se somam obras nacionais como Santana, imagem sacra de meados do século XVIII, de artista desconhecido; e Sherazade, de Hilal Sami Hilal.

Simultaneamente à exposição do CPF, acontece outra na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP, na qual o curador português fez uma pesquisa e, auxiliado por Diana Mindlin e Rosely Nakagawa, acrescentou, ao acervo, obras históricas como, por exemplo, livros com registros e partituras de sons nativos encontrados na época da chegada dos portugueses, edições raras de Graciliano Ramos, Mario de Andrade, Hans Staden, entre outros.

A abertura da exposição acontece no dia 8 de agosto, com as presenças dos curadores Paulo Pires do Vale, Diana Mindlin e Rosely Nakagawa. Estão previstas também, pelo período da exposição, visitas mediadas com artistas, pesquisadores ou professores convidados, tais como Paulo Silveira, Elaine Ramos, Eduardo Costa, Edith Derdyck, Lucia Loeb, Rosie Mehoudar, entre outros

Núcleos temáticos

Esta é a primeira exposição que o CPF Sesc recebe. Originalmente concebido como espaço para difusão de conhecimento, por meio de conferências, seminários e cursos, este projeto proporcionou ao CPF a abertura para uma mostra com este formato especial. A área central que recebe a mostra foi reformulada para abrigar a exposição, que apresenta três núcleos.

O módulo “Uma fenda no mundo” apresenta o livro como uma entrada inesperada que altera a ordem do mundo, ou uma exposição no espaço de um livro. Como na obra de José Escada (1934/1980), Les Signes (Os sinais) de 1966. Com uma breve carreira, interrompida pela morte prematura, a obra de José Escada foi alvo de uma exposição retrospectiva em 2016 na Coleção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

No módulo “A explosão e a linha infinita”, abrir um livro é correr o risco de causar uma explosão. Ter ao alcance da mão, nos limites da página, o inesperado. Como na obra de Raymond Queneau (1903-1976) Cent Mil Milliards de poèmes 1961 (Cem bilhões de poemas), onde cada página permite zilhões de combinações diferentes de composição de um poema, inundando o leitor com a diversidade de interpretações. Ou na obra do mesmo núcleo que apresenta a linha infinita, representada na obra de Antoni Tàpies (1923-2012) Derrière le mirroir 1969 (foto ao lado).

Em “O fogo e o livro por vir”, os livros são perigosos: ateiam-nos fogo. Temíveis pelo pensamento único totalitário: por isso, são atirados ao fogo. Mas as suas cinzas são carne da nossa carne. Somos resultado dos livros que lemos. Incorporamo-os. Somos livro a ser escrito.

Já a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP abriga os outros dois núcleos da mostra. “Tudo existe para chegar a um livro” – Do mais comum cotidiano a mais extraordinária iluminação ou utopia longínqua – e desorganizando essas categorias: tudo se dirige para um livro. O trabalho e o descanso, a dor e o prazer, a ficção e a realidade, o amor e a morte. O desejo enciclopédico de apreender todo o conhecimento do mundo, de apreender a diferença e o diferente, de tudo conter. Existirá o mundo porque o livro existe? E “biblioteca, o universo”, onde a biblioteca torna-nos não-contemporâneos de nós próprios, em permanente correção, alteração, mudança.

Fóruns de debates

O projeto fez com que a curadora brasileira Rosely Nakagawa, junto ao curador português, estabelecesse um núcleo de reflexão sobre temas que surgiram durante as pesquisas e que seriam fundamentais que acontecessem num momento anterior à mostra.

Desde maio, o CPF Sesc vem oferecendo cursos, palestras e oficinas ministradas por especialistas de diversas áreas como filosofia, história, astronomia, entre outras, com o intuito de fomentar a discussão sobre o papel do livro como plataforma artística e também analisar as suas capacidades criadoras para além de si, munindo o público de informações e conceitos que permitem uma maior fruição da mostra.

A partir de agosto, uma série de atividades paralelas à exposição compõe a programação dos Fóruns Tarefas Infinitas. Entre os palestrantes estão Paulo Mendes da Rocha, Rachel Gontijo, Elaine Ramos, Carlos Augusto Calil, Francesco Perotta Bosch, Rodrigo Brandão, Juçara Marçal, Rodrigo Carneiro e Lulie Macedo, Lauro Escorel, Maureen Bisilliat, Miguel Del Castillo, Norval Baitello Junior, entre outros.

VISITAS MEDIADAS

Grátis, mediante inscrição. 15 vagas.

De 14/8 a 27/10 – terças, às 15h, e sábados, às 11h (exceto feriados).

Com Flávio Aquistapace, – mediador cultural, jornalista e escritor, com atuação em museus, instituições culturais e em redações de sites voltados à cobertura de educação e cultura. Graduado em jornalismo pela Cásper Líbero, possui pós-graduação em Letras pelo Mackenzie. Autor da ficção “Digerindo Penas” [Editora Patuá, 2012].

Visitas mediadas com artistas, pesquisadores ou professores convidados.

Grátis, mediante inscrição. 15 vagas.

AGOSTO

Dias 9/8, às 19h e 11/8, às 11h.
Com Paulo Pires do Vale, curador, licenciado e mestre em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa). Lecciona na Universidade Católica Portuguesa e na Escola Superior de Educadores de Infância – Maria.

Dia 16/8 – às 15h e às 19h

Com Paulo Silveira (Paulo Antonio de Menezes Pereira da Silveira) – mestre e doutor em História, Teoria e Crítica da Arte, professor do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. É autor de A página violada: da ternura à injúria na construção do livro de artista, Editora da UFRGS, 2001 (segunda edição: 2008). Participa dos grupos de pesquisa Veículos da Arte (UFRGS) e Grupo de Estudos em Arte Conceitual e Conceitualismos no Museu (USP).

Dia 23/8 – às 15h e às 19h

Com Elaine Ramos – designer atuante na área cultural e sócia da editora paulistana UBU. Foi por 11 anos, diretora de arte da editora Cosac Naify, onde também coordenou a edição dos títulos sobre design. Nesse período organizou, com Chico Homem de Melo, a Linha do tempo do design gráfico no Brasil, um volume que reúne mais de 1600 imagens e traça um panorama inédito da produção nacional.

Dia 30/8 – às 15h e às 19h

Com Eduardo Costa – Pós-Doutor em História (IFCH-Unicamp, 2018) é graduado em Arquitetura e Urbanismo (FEC-Unicamp, 2004). Vencedor do XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. Especialista em Cultura Visual, História Intelectual e Patrimônios. Atualmente é Pesquisador Colaborador da FAUUSP.

FÓRUNS TAREFAS INFINITAS

30 vagas por atividade. Inscrições pelo site (sescsp.org.br/cpf) ou nas unidades do Sesc.

PROGRAMAÇÃO AGOSTO

Alternativas para tornar o meio editorial mais sustentável

Dia 13/8, segunda, das 19h às 21h30

R$ 15,00/ R$ 7,50/ R$ 4,50.

Mesa organizada por Bia Bittencourt.

Com Rachel Gontijo, participa da A Bolha Editora.

Com Vanderley Mendonça, jornalista, designer, tradutor e editor dos Selos Demônio Negro e Edith. Como editor, é vencedor do Prêmio Jabuti (Categoria Poesia), em 2013 e 2014, e do Prêmio Fundação Biblioteca Nacional, 2015 (Categoria Contos). Lecionou Editoração na ECA-USP. Estudou design gráfico na Hochschule fuer Grafik und Buchkunst, Alemanha e pré-impressão no RIT – Rochester Institut of Technology, EUA.

Com Elaine Ramos, designer atuante na área cultural e sócia da editora paulistana UBU. Foi por 11 anos, diretora de arte da editora Cosac Naify, onde também coordenou a edição dos títulos sobre design. Nesse período organizou, com Chico Homem de Melo, a Linha do tempo do design gráfico no Brasil, um volume que reúne mais de 1600 imagens e traça um panorama inédito da produção nacional.

Mediação Rosely Nakagawa, formada em arquitetura pela FAU-USP, tem especialização em Museologia pela USP e Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É curadora desde 1979 quando fundou a galeria FOTOPTICA. Coordenou a Casa da Fotografia FUJI de 1990 a 2004 e as galerias FNAC de 2004 a 2014.

Cidade, livro e biblioteca

Dia 20/8, segunda, das 19h às 21h30

R$ 15,00/ R$ 7,50/ R$ 4,50

Com Carlos Augusto Calil, professor do Departamento de Cinema, Televisão e Rádio da ECA-USP. Foi dirigente de órgãos públicos (Embrafilme, Cinemateca Brasileira, Centro Cultural São Paulo) e Secretário Municipal de Cultura de São Paulo (2005-2012).

Com Paulo Mendes da Rocha, autor do projeto do Pavilhão Oficial do Brasil na Expo 70, em Osaka, que está entre os finalistas premiados no concurso internacional para o anteprojeto do Centro Cultural Georges Pompidou, em Paris (1971). Projetou a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo qual recebeu o “Premio Mies van der Rohe de Arquitectura Latinoamericana”, em Barcelona (2000). Recebeu o Prêmio Royal Gold Medal (RIBA) em Londres em 2017.

Mediação Francesco Perotta Bosch, arquiteto e ensaísta. Com “A arquitetura dos intervalos” foi o vencedor do Prêmio de ensaísmo Serrote, promovido pelo IMS, em 2013. Mestre pela FAU USP, tem trabalhos curatoriais e textos publicados no Brasil, Argentina, Inglaterra, Itália e Portugal. É membro do júri de arquitetura da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Livros podem ser partituras

Dia 27/8, segunda, das 19h às 21h30

R$ 15,00/ R$ 7,50/ R$ 4,50

Com Rodrigo Brandão, empunha microfones publicamente desde a virada do milênio. Reconhecido como MC, integrou diversas formações de relevância histórica no hip hop brasileiro e internacional, como BROOKZILL!, Third World Vision, Zulumbi, Ekundayo e Mamelo Sound System. É membro oficial da Zulu Nation, parceiro de Nação Zumbi, Del The Funky Homosapien, e do saudoso Naná Vasconcelos, entre outros nomes lendários. Atualmente conduz uma carreira ativa como artista de spoken word.

Com Juçara Marçal, cantora do grupo Metá Metá. Também já integrou os grupos Vésper Vocal e A Barca. Lançou em 2014 o disco solo ENCARNADO, com músicas de Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Tom Zé, entre outros compositores. O disco ganhou o Prêmio APCA – Melhor Álbum de 2014, Prêmio Governador do Estado – Melhor Álbum – Voto do Júri, e Prêmio Multishow de Música Compartilhada, entre outros. Em 2015, lançou ANGANGA, em parceria com Cadu Tenório, músico e experimentador carioca. Em 2017, com Rodrigo Campos e Gui Amabis, lançou o disco Sambas do Absurdo, inspirado no livro de Albert Camus.

Com Rodrigo Carneiro, cantor e letrista da banda Mickey Junkies e integrante do grupos literários Trovadores do Miocárdio e Black Poetry. Autor do recém-lançado livro “Barítono” (Editora Terreno Estrano), escreveu para os jornais “O Estado de São Paulo”, “Folha de São Paulo” e “Valor Econômico”, para as revistas “Bravo!”, “Rolling Stone Brasil” e “Alfa”, “Brasileiros”; tem textos publicados nos volumes “Zappa, detritos cósmicos” (Editora Conrad), de Fabio Massari, e “Discoteca básica, 100 personalidades e seus 10 discos favoritos” (Edições Ideal), de Zé Antonio Algodoal.

Mediação Lulie Macedo, trabalhou na Folha por 16 anos, onde criou o projeto editorial da revista Serafina. Estudou branding na Fundação Getúlio Vargas.

PROGRAMAÇÃO SETEMBRO

De um livro brotam imagens

Dia 3/9, segunda, das 19h às 21h30

R$15,00 / R$7,50 / R$4,50

Com Lauro Escorel – diretor de cinema, diretor de fotografia, roteirista, produtor e fotógrafo estadunidense-brasileiro de cinema. Foi vencedor do Festival de Gramado, na categoria Melhor Fotografia, pelo filme “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia” (1978), e na mesma categoria no 39° Festival de Brasília (2006), por “Batismo de Sangue”, entre outras premiações.

Com Maureen Bisilliat – Foi bolsista da John Simon Guggenheim Memorial Foundation (EUA), em 1970; do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (1981-1987), da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (1984-1987) e da Japan Foundation (1987). Em 2010, foi agraciada com a comenda da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo.

Com Tiago Santana – Fotógrafo, desenvolve ensaios pelo Brasil e América Latina. Em 1994 recebeu a Bolsa Vitae de Artes com o projeto Benditos, livro homônimo publicado em 2000; e o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, em 1995. Em 2007 ganhou os Prêmios Conrado Wessel de Ensaio Fotográfico e APCA, pelo ensaio “O Chão de Graciliano”, livro realizado em parceria com o jornalista Audálio Dantas. Em 2010 recebeu o Prêmio Porto Seguro Brasil de Fotografia.

Publicações de Artista no Brasil
Dia 10/9, segunda, das 19h às 21h30
R$ 15,00 / R$ 7,50 / R$ 4,50.

Com Fabio Morais – É artista visual, doutorando na UDESC e representado pela Galeria Vermelho. Sua mais recente exposição individual foi “Escritexpográfica”, na Galeria Vermelho, em 2017. Em sua prática artística, atua entre o circuito expográfico e o editorial, no qual publicou obras por editoras como Edições Tijuana, par(ent)esis, Ikrek, Dulcineia Catadora, entre outras.

Com Luiz Gustavo Vieira Santos – Fundou com Pedro Vieira, a Ikrek Edições, em 2012, casa editorial dedicada a publicações de artistas. Os livros da Ikrek estão em acervos especializados (públicos e privados) como os do MAC USP, Itaú Cultural e Fundação Serralves (Portugal).

Com Regina Melim – É docente no Departamento de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina. Coordena na mesma Universidade, junto com Raquel Stolf, o Grupo de Pesquisa Proposições Artísticas Contemporâneas e seus processos experimentais. Em 2006 criou a par(ent)esis, uma plataforma de pesquisa, produção e edição de projetos artísticos e curatoriais no formato de publicações impressas (www.plataformaparentesis.com).

Livro e imagem
Dia 17/9, segunda, das 19h às 21h30
Inscrição – R$15,00 / R$7,50 / R$4,50

Com Ana Martins Marques – É formada em Letras e doutora em literatura comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais. Publicou o livro de poemas “A vida submarina” (Scriptum, 2009) e “Como se fosse a casa” (com Eduardo Jorge. Relicário Edições, 2017), entre outros. Recebeu vários prêmios, entre os quais o Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional e o terceiro lugar do Prêmio Oceanos de Literatura.

Com Miguel Del Castillo, escritor, tradutor e editor, autor do livro de contos “Restinga” (Companhia das Letras, 2015). Foi editor da Cosac Naify e do site da revista ZUM, e atualmente é curador da Biblioteca de Fotografia do Instituto Moreira Salles em São Paulo.

Com Norval Baitello Junior, doutor em comunicação (Freie Universität Berlin) em Ciências da Comunicação e Literatura comparada. É professor de Teoria da Imagem e Ciências da Cultura (PUC-SP), publicou “A era da iconofagia” (2014) e “A serpente, a maçã e o holograma (2010), entre outros.

Serviço
Abertura: Dia 8 de agosto de 2018, quarta, a partir das 19h.
De 9 de agosto a 27 de outubro de 2018. De segunda a sexta, das 10h às 21h30/Sábados, das 10h às 18h. Grátis. Recomendação etária: Livre. Informações pelo site (sescsp.org.br/cpf).

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