Exposição 50 anos da Bossa Nova na ONU

Exibição até 19 de setembro retrata a carreira de quatro protagonistas do movimento: Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Nara Leão e João Gilberto.

Por Cátia Marinheiro Da Rádio ONU em Nova York

Uma exposição sobre os 50 anos da bossa foi aberta na terça-feira, 09 de setembro, na sede da ONU em Nova York.

O evento é resultado de uma pesquisa de fotos e textos desde o lançamento do ritmo, e é coordenado pela Casa Brasil.

Segundo o organizador e presidente da Casa Brasil, Marcos Troyjo, a ONU foi escolhida por sua marca de universalidade que se tornou também uma das características da bossa nova.

"Nada é tão brasileiro e ao mesmo tempo tão internacional como a bossa nova. É nesse sentido, e no marco do aniversário dos 50 anos da bossa nova, que nós achamos interessante trazer e rememorar essa história tão bonita que é a história da bossa nova para representantes de 192 países do mundo aqui na ONU. A exposição fica até dia 19 de setembro e esperamos que seja vista por mais de 200 mil pessoas", explicou.

O diretor-conselheiro da Casa Brasil, Helcius Pitanguy, lembrou grandes nomes da música internacional que abraçaram a bossa nova, como por exemplo, o cantor americano Frank Sinatra.

Transição "Eu lembro de uma vez, na casa do Frank Sinatra em Los Angeles, ele estar conversando muito sobre o Tom Jobim, muito interessado em todo esse ritmo da bossa nova. E quando hoje eu sinto que não tem mais esse ritmo, eu sinto que houve uma transição e que não volta mais esse tempo", disse.

Ao deixar Nova York, dia 19 deste mês, a exibição 50 Anos da Bossa Nova deve viajar pela Europa.

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