Estudo da Universidade do Porto apoia desenvolvimento da horticultura em Portugal

Da Redação

Universidade do Porto. Divulgação
Universidade do Porto. Divulgação

Apesar de possuir boas condições naturais para a produção de frutos, legumes e flores de qualidade ao longo do ano, em condições de cultivo em estufa, Portugal apresenta uma balança comercial negativa no setor da horticultura, considerado estratégico para a economia nacional.

Para ajudar a inverter esta tendência, a Universidade do Porto pretende criar no seu Campus Agrário de Vairão (Vila do Conde), um núcleo de investigação científica e incubação de empresas especializado em culturas protegidas (em estufa), capaz de apoiar o aumento da competitividade, da sustentabilidade e do nível de inovação do setor hortícola.

Em 18 de setembro, alguns dos maiores especialistas mundiais em culturas protegidas se reuniram no Campus Agrário de Vairão da U.Porto para partilharem as suas experiências e conhecimentos com os investigadores, produtores e investidores portugueses que participam no “Plant UP – 1st International Meeting on Greenhouse Horticulture”. Um dos principais objetivos é juntar sinergias multidicisplinares que levem a um desenvolvimento das estufas.

A sessão de abertura do encontro esteve a cargo do Reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, e da Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz, que pediu proximidade entre o Polo Universitário e os agricultores de todo o concelho, já que o polo está inserido no meio rural e projetos inovadores podem revolucionar a agricultura local. No final dos trabalhos, o Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, também fez uma intervenção.

O primeiro encontro “Plant UP” contou com as palestras de Silke Hemming, investigadora da Universidade de Wageningen (Holanda), uma das mais prestigiadas universidades agrícolas do Mundo; Esteban Baeza, do Instituto Andaluz de Investigación y Formación Agraria, Pesquera, Alimentaria y de la Producción Ecológica (Espanha), instalados na zona de Almeria, conhecida por ser a “Horta da Europa”; Meir Teitel, do Volcani Center (Israel); e Eiji Goto, da Universidade de Chiba (Japão).

O programa e outras informações específicas do “Plant UP” podem ser consultados no site www.plantup.up.pt.

U.Porto
A Universidade do Porto é a instituição com maior número de candidatos em primeira opção no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior deste ano. De acordo com os dados já avançados pelo Ministério da Educação e Ciência, 7.630 estudantes colocaram a Universidade do Porto como a sua primeira escolha para frequentar o Ensino Superior, o que representa uma média de 1,83 candidatos por cada uma das 4.160 vagas disponibilizadas pela instituição.

Com uma procura quase duas vezes superior à oferta, a U.Porto é também a universidade que consegue amais alta taxa de preenchimento de vagas, tendo garantido nesta primeira fase do Concurso Nacional a ocupação de 96% das suas vagas (3.984 colocados).

Recentemente, a universidade ainda subiu 50 lugares no “QS World University Rankings”, ficando classificada entre as 300 melhores universidades do mundo e a melhor colocada entre as instituições portuguesas. O ranking a considerou como uma das 200 melhores escolas do mundo em 7 áreas de ensino (Agricultura e Silvicultura, Ciências do Mar e da Terra, Direito, Engenharia Civil, Engenharia Eletrotécnica, Engenharia Química e Farmácia e Farmacologia).

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