Como parte das comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil, a Companhia Nacional de Bailado de Portugal apresenta "Pedro e Inês", de Olga Roriz, com espetáculos de 30 de maio a 15 de junho, em quatro capitais brasileiras.
A estréia aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Dia 6 de junho, a companhia se apresentará em Brasília, no Teatro Nacional; no dia 9 de junho é a vez do Teatro Castro Alves, em Salvador; e nos dias 13, 14 e 15 de junho, a companhia estará em São Paulo, no teatro Alfa.
O espetáculo conta com coreografia, dramaturgia, seleção e edição musical de Olga Roriz, cenário de João Mendes Ribeiro, figurinos de Mariana Sá Nogueira, iluminação de Cristina Piedade e sonoplastia de Bruno Gonçalves.
O objetivo é apresentar uma das maiores companhias de balé de Portugal ao público brasileiro. A digressão pelo Brasil conta com o patrocínio da Energias do Brasil, apoio institucional do Ministério da Cultura de Portugal, por meio do GPEARI (Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais), Instituto Camões e Comissão 200 Anos Brasil-Portugal, com apoio da Tap Portugal.
Tragédia portuguesa A mais universal das tragédias portuguesas, a eterna paixão entre o príncipe D. Pedro e a bela dama da corte Inês de Castro é apresentada num trabalho original, criado especificamente para a Companhia Nacional de Bailado.
A história dos amores de Pedro e Inês faz parte do imaginário coletivo dos portugueses, mas também integra o legado cultural da humanidade, dada a universalidade do tema que esteve na base de peças de teatro e bailados criados em vários países.
Ao contrário do que acontece com outras histórias de amores trágicos, em que os dois amantes acabam por morrer, como é o caso de Romeu e Julieta, neste drama lusitano a amada é "ressuscitada" pelo amante depois de morta.
Depois de ter sucedido a seu pai (Afonso IV) no trono de Portugal, D. Pedro cumpriu o seu juramento e, não só mandou matar os assassinos de Inês, como também a coroou rainha e obrigou a nobreza a beijar a mão do seu cadáver.
A Companhia Nacional de Bailado foi criada em 1977, e trabalha regularmente com a Orquestra Sinfônica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, Quarteto de Pianos de Amsterdão e ainda com diversos músicos e maestros portugueses. O espetáculo, criado e dirigido por Olga Roriz, estreou pela primeira em julho de 2003, em Portugal. Com Portugal Digital
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