Entre peças de autores lusos, grupo promove 5º Circuito de Teatro Português em São Paulo

Mundo Lusíada

Mundo Lusíada

>> Atores do Grupo Dragão 7 interpretam a peça “Inês de Castro, até o fim do mundo” na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, na solenidade do 10 de Junho, Dia de Portugal, Camões e Comunidades.

Em agosto, estará novamente em cartaz em São Paulo a peça teatral “Inês de Castro, até o fim do mundo” do Grupo de Teatro Dragão 7. Recentemente, a peça foi adaptada para uma curta apresentação nas solenidades do Dia de Portugal, na Assembléia Legislativa de São Paulo e na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.

O elenco da diretora Creusa Borges já fez uma temporada em São Paulo, seguida de uma temporada em Portugal, o que foi, segundo a organização, sucesso de público e crítica. “Eu faço intercâmbio com Portugal desde 1998, levo espetáculos para Portugal e trago para cá, e esta foi a minha melhor viagem em todos os sentidos: satisfação de trabalho, de resultado e de receptividade dos portugueses” afirma Creusa Borges, que esteve durante um mês em Portugal, incluindo passagem pelo Mosteiro de Alcobaça e apresentações no Teatro Acadêmico de Gil Vicente, em Coimbra. “Voltamos muito fortalecidos, tanto profissional como pessoalmente, todo mundo cresceu com essa viagem”.

Neste mês de julho, a cia. teatral promove em São Paulo o 5º Circuito de Teatro Português, com a participação de quatro companhias de Portugal e pela primeira vez uma de Angola. De 16 a 24 de julho, os espetáculos são promovidos gratuitamente em vários teatros da capital. Este intercâmbio teatral entre Portugal e o Brasil, festival organizado pelo Grupo anualmente levando várias companhias portuguesas à capital paulista. Em agosto, a peça sobre a celebre história de amor Inês de Castro e D. Pedro I volta em cartaz em São Paulo. A peça é uma livre adaptação do livro “Mensagens de Inês de Castro” de Francisco Cândido Xavier e Caio Ramacciotti.

Também entra em cartaz, no segundo semestre, a peça “Auto da Barca do Inferno”, do autor Gil Vicente, reconhecido como fundador da dramaturgia portuguesa. A peça situa-se em um lugar além da morte, onde há um cais com duas barcas ancoradas aguardando os que deixam esta vida. Uma tem como destino a Eterna Glória do Paraíso, a outra o inferno.

Deixe uma resposta