Durante aniversário, Real Gabinete revela intenção de apostar na modernidade

Por Igor Lopes

RealGabPortuguesLeituraRJ

O Real Gabinete Português de Leitura completou 176 anos de existência no dia 14 de maio. Para marcar a data, foi realizada uma sessão solene, no Centro do Rio, com a presença do Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, Nuno de Mello Bello, e de Rui Patrício, presidente do Conselho Deliberativo do Real Gabinete, além de representantes de instituições culturais, das associações luso-brasileiras e de associados. Em pauta estiveram aspectos que prometem dinamizar as atividades e promover a inclusão dos jovens no cotidiano da instituição.

Em tom de celebração, Antônio Gomes da Costa, presidente do Real Gabinete, realçou que um dos maiores desafios neste momento é o investimento necessário para “transformar o prédio anexo ao Real Gabinete num novo espaço que não só permita ampliar a sua capacidade de receber livros e de promover e desenvolver atividades culturais, mas também que se ajuste e atenda às inovações tecnológicas cada vez mais necessárias”, como o “e-book, a digitalização, a imagem dos conteúdos e a inclusão nas redes sociais, como forma de atrair as novas gerações”.

O responsável pelo local sublinhou também que, no ano passado, o local contou com número recorde de visitantes, com cifras acima dos 36 mil brasileiros e estrangeiros, que estiveram no local.

Gomes da Costa acabou por revelar ainda que, pela primeira vez, o Real Gabinete irá receber, “graças ao projeto apresentado à Petrobrás Cultural, por alguns dos nossos professores do Pólo de Pesquisas sobre Relações Luso-Brasileiras, dirigido por Gilda Santos, o financiamento destinado à digitalização de periódicos raros dos séculos XVIII e XIX que figuram em nosso acervo”.

“Dos mais de quatro mil projetos apresentados, o do Real Gabinete foi um dos selecionados. E até de Portugal, sem embargo da crise que dilacera o tecido econômico e financeiro do país e de toda a Europa, não deixamos de receber, em primeiro lugar, os livros do depósito legal e, em segundo lugar, o subsídio, ainda que simbólico do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, o que demonstra, tanto do lado de cá, como do lado de lá do Atlântico, o quanto a nossa instituição é conceituada e estimada”, afirma o presidente do Real Gabinete.

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