Coimbra vai abrir teatro acadêmico com lotação de 20% da plateia

Da Redação
Com Lusa

O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra, reabre em 01 de junho com “uma programação especial de cinema” e lotação reduzida a cerca de 20% da capacidade da plateia, devido à pandemia da covid-19.

O TAGV vai reabrir com novas regras de acolhimento do público e uma lotação reduzida a 80 lugares de plateia (que tem uma lotação de 437 lugares), privilegiando a venda de bilhetes ‘online’, anunciou o teatro acadêmico da Universidade de Coimbra.

“Após um período de encerramento motivado pela situação de pandemia, o TAGV anuncia o retorno à atividade pública – nos termos definidos pela Universidade de Coimbra e seguindo as novas regras para a organização de eventos culturais, exclusivamente com programação de cinema até ao final desta temporada”, informou a organização em nota.

Nesse sentido, retoma o programa “Cinema à Segunda”, coorganizado com a Leopardo Filmes, que desta feita conta com exibição de filmes duas vezes por semana, à segunda e quinta-feira, às 21:30, com “estreias nacionais e recuperação de clássicos do cinema europeu em cópias digitais restauradas”.

O ciclo começa com o filme “Mosquito”, a segunda longa-metragem de João Nuno Pinto, de 2019, seguindo-se a exibição de “Bacurau”, filme brasileiro de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho.

Durante um mês, será possível ainda assistir a filmes como “A Cidade Branca” (1983), de Alain Tanner, “O Anjo Exterminador” (1962) e “O Charme Discreto da Burguesia” (1972), de Luis Buñuel, e “Querido Diário” (1994), de Nanni Moretti.

O TAGV estava encerrado desde 10 de março, devido à pandemia da covid-19.

Portugal contabiliza 1.330 mortos associados à covid-19 em 30.788 casos confirmados de infecção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

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