Da redação
Até 31 de maio, a Câmara Municipal de Braga recebe as inscrições para o Concurso Municipal de Fotografia. Esta é a terceira edição do concurso, neste ano com o tema “Braga Romana – Reviver o Passado na Bracara Augusta”. Pretende-se, através dele, promover o interesse “pela história da cidade, designadamente no que concerne ao seu patrimônio construído e aos vestígios arqueológicos reconhecidos” divulgou a Câmara de Braga. Cada participante deve ter como objetivo captar representações da cidade ou testemunhos autênticos. Ainda, imagens referente a vestígios arqueológicos do período romano existente na cidade, sendo de destaque para o órgão, os monumentos nacionais Termas do Alto da Cividade e a Fonte do Ídolo. Através de um júri, será selecionado um dos trabalhos realizados, atribuindo assim os prêmios descritos no regulamento do concurso, e um conjunto de trabalhos vai integrar uma exposição na Torre de Menagem. O primeiro colocado recebe, de acordo com o regulamento, a quantia de 500 euros, a ser atribuído em dinheiro ou material fotográfico. As menções honrosas devem receber, da mesma forma, a quantia de 250 euros. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas no Museu da Imagem (de segunda-feira a domingo, das 14h30 às 18h30). O número limitado de concorrentes é de 50 no máximo. No ato da inscrição, um pagamento caução de 10 euros é exigido aos participantes, o que será restituído após a devolução da maquina fotográfica descartável, fornecida pela organização. O equipamento deve ser devolvido até às 15 horas do dia 2 de junho, no mesmo local da inscrição. Confira o regulamento completo no site da Câmara Municipal de Braga.
Bracara Augusta Este é o nome romano da cidade de Braga, localizada no norte de Portugal. Construída no lugar de um povoado indígena, a cidade romana foi fundada pelo imperador César Augusto (16 aC). Após uma reforma, do imperador romano Diocleciano, Bracara Augusta passou a ser a capital da província da Galécia, atual Galizia, região entre Espanha e norte de Portugal. Traços romanos são reconhecidos em algumas edificações na cidade. Em escavações realizadas pela Universidade do Minho foram descobertos locais que na época romana eram destinados aos banhos públicos. Na área da Fonte do Ídolo, situada na atual Rua do Raio, terá existido um edifício religioso consagrado ao deus Tongoenabiagus.