Aumenta número de alunos infectados na Universidade de Aveiro e Universidade do Porto

Mundo Lusíada
Com Lusa

A Universidade de Aveiro (UA) registrou nesta sexta-feira mais cinco alunos que testaram positivo para a covid-19, elevando para 20 o número de infectados, informou fonte acadêmica.

Numa nota, o reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira, revelou que as autoridades de saúde confirmaram esta quinta-feira infecção por SARS-CoV-2 de mais cinco universitários.

“Estes novos casos estão relacionados com o contágio já identificado pelas autoridades de saúde e que contabiliza agora um total de 20 casos positivos”, lê-se na nota.

O reitor refere ainda que todos os contatos de risco identificados pelas autoridades de saúde serão testados, renovando o apelo ao cumprimento das medidas de segurança, dentro e fora da Universidade.

Na quarta-feira, a UA informou que 15 estudantes que frequentam a instituição através do programa Erasmus tinham testado positivo à covid-19, encontrando-se em isolamento nas suas casas.

Posteriormente, o reitor adiantou que os estudantes infectados eram de nacionalidade espanhola.

De acordo com a UA, o contágio ocorreu ainda durante a semana passada, num evento externo à Universidade.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e sete mil mortos e mais de 36,2 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.050 pessoas dos 82.534 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

No Porto

O número de estudantes do programa ERASMUS da Universidade do Porto infectados subiu para 79, revelou a instituição nesta sexta-feira, acrescentando que os casos positivos se “distribuem por várias faculdades e vários cursos”.

À Lusa, o gabinete de comunicação da Universidade do Porto (U. Porto) avançou que foram detectados neste dia 09 mais 38 casos positivos, passando de 41 para 79 o número de estudantes do programa ERASMUS [de mobilidade académica entre estudantes de todo o mundo] infectados.

Num comunicado divulgado na quinta-feira à noite, a U. Porto esclareceu que os seus casos positivos se “distribuem por várias faculdade e vários cursos”.

Isto “reforça a convicção das autoridades de saúde de que o contágio ter-se-á dado fora do contexto de aulas ou de outras atividades no interior da universidade”, acrescenta.

A U. Porto afirmou ainda que, até ao momento, não foram registrados casos de contágio “dentro das instalações”.

Também, no seguimento do surto de covid-19 entre os estudantes do ensino superior do Porto, o Instituto Politécnico do Porto (IPP) afirmou neste dia 09 ter 20 dos seus estudantes infetados, sendo que 14 são do programa ERASMUS e sete são nacionais.

O IPP, que desconhece se, para além dos 20 alunos infectados, há outros alunos ou professores em isolamento profilático.

A instituição diz estar “por iniciativa própria” a testar todos os estudantes de ERASMUS, num total de 195, e a seguir as recomendações das autoridades de saúde.

Na quinta-feira, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) revelou que 49 estudantes do ensino superior do Porto estavam infectados com covid-19.

Contactada hoje pela Lusa, a ARS-N disse não ter recebido nenhuma atualização dos dados divulgados na quinta-feira.

O IPP diz estar “por iniciativa própria” a testar todos os estudantes de ERASMUS, num total de 195, e a seguir as recomendações das autoridades de saúde.

Num comunicado divulgado na quinta-feira à noite, a U.Porto esclareceu que os seus casos positivos se “distribuem por várias faculdade e vários cursos”.

Escolas

Segundo a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), esta sexta-feira a lista de escolas que já tiveram ou têm casos confirmados de Covid-19 no presente ano letivo foi atualizada. De acordo com o sindicato, são já 140 os estabelecimentos com alunos infectados.

Em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde esclareceu que neste momento, “há 28 surtos ativos em escolas, com 175 casos confirmados”. “Uma coisa é um surto, quando há dois ou mais casos com ligação epidemiológica. Outra coisa são casos isolados numa escola”, disse Graça Freitas.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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