Aberta Bienal no Rio com presença da ministra brasileira e Secretário de Cultura de Portugal

Mundo Lusíada

Inauguração da Bienal do Livro na Riocentro. Foto: Patrick Rocha
Inauguração da Bienal do Livro no Riocentro. Foto: Patrick Rocha

Na manhã de 29 de agosto, foi realizada cerimônia de abertura da XVI Bienal do Livro no Rio de Janeiro. O evento reuniu a Ministra da Cultura, Marta Suplicy, a Secretária Estadual de Cultura, Adriana Rattes, e o Secretário Municipal de Cultura, Sérgio Sá Leitão, além do Cônsul-Geral da Alemanha, Harald Klein, e do Secretário do Estado de Cultura de Portugal, Jorge Xavier.

Na cerimônia, a ministra Marta Suplicy colocou em pauta a questão dos direitos autorais, afirmando que são fundamentais para o reconhecimento do autor, que não devem temer a tecnologia. “Não se pode ignorar a internet”, afirma. A ministra pediu apoio das livrarias na divulgação do vale-cultura, que a partir de outubro oferecerá auxílio de R$ 50 para consumo em cultura para trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos.

Em seu discurso, a Ministra Marta Suplicy destacou que o “Brasil tem investido muito na ampliação de sua imagem”, e que, para além da fama internacional advinda com o futebol e com a música, “queremos ser conhecidos também por nossa literatura”, enfatizando, com isso, a visibilidade e a repercussão que a presença alemã na Bienal trará para a literatura do país – assim como a participação do Brasil como convidado de honra na famosa Feira do Livro de Frankfurt, com realização em outubro.

A cerimônia teve fim com o descerramento da placa de abertura pela Ministra e demais participantes, dando início aos 11 dias de programação da XVI Bienal do Livro do Rio de Janeiro, com realização nos pavilhões do Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.

Portugueses

Na Bienal deste ano, o escritor moçambicano Mia Couto, distinguido em 2013 com o Prêmio Camões, está dia 31 num debate sobre as vozes femininas nas literaturas africanas, com Paulo Lins, autor de Cidade de Deus, moderado pela jornalista Bianca Ramoneda. Outro autor português presente é Nuno Camarneiro, vencedor este ano do Prêmio Leya, com o romance Debaixo de Algum Céu, que participa num Café Literário sobre “Novos tempos, Novos Escritores”, e também numa sessão de autógrafos.

O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, esteve em vista de trabalho ao Brasil para múltiplos contatos, tendo em vista a criação de centros culturais nos dois países e o intercâmbio da produção audiovisual. Após a cerimônia de inauguração da Bienal, se reuniu com a secretária da Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Adriana Scorzelli Rattes.

A 16ª edição da Bienal Internacional do Livro Rio, que celebra os 30 anos do evento com a maior programação de sua história, foi inaugurada no Riocentro, destacando no primeiro dia o país homenageado, a Alemanha, e Ziraldo, autor que já se tornou uma figura indissociável do maior encontro literário do país.

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