Da Redação
Com Lusa
Miranda do Douro acolhe até dia 19 de agosto a Famidouro, evento onde artesanato, gastronomia e música integram o programa e onde se juntam 70 expositores, na sua maioria do próprio concelho transmontano.
“A Famidouro é já uma imagem de marca no Nordeste Transmontano, e cada ano que passa temos sido cada vez mais solicitados pelos expositores, de forma a mostrar os seus produtos neste território raiano. A feira está conciliada, disse o presidente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), César João.
Nesta iniciativa, promovida pela ACIMD, e que vai já na sua XXII edição, o visitante poderá apreciar objetos trabalhos em madeiras nobres da região trasmontana, como bucho, carvalho, castanheiro ou freixo, ou adquirir tradicionais peças de cutelaria, canivetes de bolso tradicionais feitos à mão.
Para além do artesanato local, é possível adquirir ainda peças tradicionais portuguesas, em cerâmica, couro, madeira ou cutelarias fabricadas artesanalmente em algumas aldeias do concelho.
A etnografia do Planalto Mirandês tem um lugar de destaque com as danças dos pauliteiros, as arruadas ao som das gaitas-de-foles e o uso em muitas ocasiões do mirandês, que é a segunda língua oficial em Portugal.
“No campo gastronômico, a posta à mirandesa, o cordeiro churro, a bola doce e os vinhos da região complementam os paladares mais requintados”, sugere a organização do certame.
Segundo os dirigentes da ACIMD, a Famidouro é uma montra do mais genuíno que se faz no Planalto Mirandês e que atrai alguns milhares de visitantes, que vêm um pouco de todo o país e de Espanha, já que o certame decorre numa cidade fronteiriça, onde a convivência com os vizinhos espanhóis faz parte do dia-a-dia.
Em paralelo à Famidouro, decorrem as festas da cidade de Miranda do Douro, que este ano têm como principal atração Diogo Piçarra no dia 17 e no dia 18 sobe ao palco Anselmo Ralph.