Universidade de Coimbra inaugura espaço para estudantes lusófonos

Mundo Lusíada
Com Lusa

Torre da Universidade de Coimbra. Foto Divulgação: ©UC|Sérgio Brito
Torre da Universidade de Coimbra. Foto Divulgação: ©UC|Sérgio Brito

A Universidade de Coimbra (UC) inaugurou em 08 de julho a Casa da Lusofonia, que “tem como missão facilitar a criação de pontes entre os estudantes dos países lusófonos e os estudantes nacionais e internacionais” que frequentam a instituição.

O novo espaço, situado no Polo I, acolhe as sete “associações de estudantes de países lusófonos” – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor –, que não dispunham de instalações, e corresponde à “concretização de um velho sonho” não só destas associações, mas também da própria universidade.

“A UC já tem muitos mais estudantes estrangeiros e quer ter mais. Mas, para isso, tem de ter condições de acolhimento e de atendimento”, disse à agência Lusa o reitor, João Gabriel Silva, sublinhando que a Casa da Lusofonia também funcionará como centro de atendimento de estudantes lusófonos.

A divisão de relações internacionais da UC passará a funcionar neste espaço (de segunda a sexta-feira, entre as 09:30 e as 17:30), essencialmente dedicado às associações de estudantes lusófonos, mas onde também serão atendidos alunos de outras nacionalidades, adiantou o reitor, sublinhando que os alunos estrangeiros encontrarão naquele gabinete as respostas às questões ligadas aos seus projetos de mobilidade.

Reutilizando o espaço onde funcionou a estação de correios da Universidade, a CLUC permite que os estudantes lusófonos e suas as associações possam promover ali tertúlias, debates, conferências e reuniões.

Para além de melhorar as condições de trabalho das associações e o acolhimento e integração de novos estudantes da CPLP, a Casa da Lusofonia visa facilitar a partilha cultural entre as associações de estudantes lusófonas, estudantes portugueses e estudantes internacionais.

Premiação
Ainda no campo acadêmico, duas equipes de investigadores das universidades do Minho e do Porto foram contempladas com o Prémio Grünenthal Dor 2012, recebendo cada qual o valor de 7.500 euros.

Segundo a Fundação Grünenthal, o Prêmio de Investigação Clínica foi ganho por três investigadores da Universidade do Minho, com um trabalho sobre analgesia de resgate a pacientes que se sujeitaram a uma cirurgia de retirada do útero (histerectomia).

Patrícia Pinto, investigadora principal do estudo, sublinhou que esta investigação permitiu concluir que a decisão dos profissionais de saúde em administrar analgésicos de resgate 48 horas após a realização duma histerectomia é influenciada não só pela intensidade de dor pós-cirúrgica reportada pelas pacientes, mas também por outras variáveis clínicas, como o tipo de anestesia a que foram submetidas.

Pacientes com quadros prévios de dor crónica e com elevados níveis de medo pré-cirúrgico e de ansiedade pós-cirúrgica apresentam também uma maior probabilidade em receber analgésicos de resgate no período de 48 horas após a cirurgia.

O Prémio de Investigação Básica foi atribuído a um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com o trabalho “Hipoalgesia congénita provoca diminuição da ansiedade e melhoria da aprendizagem”.

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