Relatório da agência avaliou cinco dimensões que interferem na vida dos menores, como saúde, segurança e educação; país ocupa o 15° lugar entre as 29 nações avaliadas.
Da Redação
Com Rádio ONU
Um relatório divulgado em 10 de abril pelo Fundo das Nações Unidas para Infância, Unicef, revela que Portugal ocupa a 15ª posição no ranking do bem-estar de crianças de países ricos. A agência da ONU avaliou cinco dimensões que afetam a vida dos menores: bem-estar material, saúde e segurança, educação, comportamento e habitação e ambiente.
O Unicef analisou os 29 países mais ricos do mundo. No topo da lista, está a Holanda, seguida de países nórdicos como Noruega e Islândia. Letônia e Romênia aparecem nos últimos lugares.
Segundo a pesquisa, Portugal está em situação semelhante a outras nações do sul da Europa, como Grécia, Itália e Espanha. O relatório indica não existir relação forte entre o Produto Interno Bruto per capita e o bem-estar das crianças.
Rotina
Portugal supera, por exemplo os Estados Unidos e a República Checa está em uma posição melhor no ranking do que a Áustria.
A Rádio ONU falou com o garoto Kelsey de Sá, de 10 anos, que vive em Londres. Ele nasceu na Inglaterra, mas os pais e avós são portugueses. O menino contou como é viver num país desenvolvido. “Brinco com o meu iPad e, algumas vezes, jogo futebol na escola. Vejo Pokémon e outros jogos. Quero ser um piloto, engenheiro ou médico”.
Saúde
De acordo com o estudo “Bem-estar das Crianças em Países Ricos”, Portugal é o oitavo mais cotado na categoria de comportamentos e riscos para crianças. O país também está entre os cinco que registraram um aumento significativo nas taxas de matrículas escolares. Segundo a pesquisa, em menos de 5% dos jovens de Portugal fumam.
O relatório destaca que menos de um em cada 10 jovens portugueses está envolvido no abuso de álcool. Uma situação semelhante à da França, da Grécia e da Islândia. Mas os desafios para Portugal incluem a taxa de baixo peso ao nascer. Ainda em Portugal, um quarto das crianças passa necessidades e 15% vivem na pobreza.