Timor-Leste passa pela sua primeira eleição presidencial

Presidência da República

No mês de fevereiro, o presidente de Portugal Cavaco Silva recebeu, em audiência, o presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste, Francisco Guterres “Lú-Olo”, que atualmente concorre nas eleições em Timor.

Até o momento, apoiado pela Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (FRETILIN), o candidato Francisco Guterres "Lu Olo" tem 28,79% dos votos, e logo em seguida o Nobel da Paz José Ramos-Horta aparece com 22,6%, de acordo com os últimos dados provisórios apurados, anunciou a Comissão Nacional de Eleições (CNE) em 11 de abril. Os números da última contagem foram divulgados pelo porta-voz da CNE, padre Martinho Gusmão, e referem-se a 357.766 votos válidos, num universo de 522.933 eleitores recenseados.

"As eleições foram mais calmas do que seria de esperar e só desejo que a população acate os resultados expressos" nas urnas, declarou Helen Clark, primeira-ministra neozelandesa à saída de uma reunião com o homólogo e anfitrião português, José Sócrates, em Lisboa.

Helen Clark garantiu que o contingente reforçado de 180 militares e 25 polícias neozelandeses destacados em Timor-Leste "ficará de momento" no território "para ajudar o governo" local. Do conteúdo da reunião com Sócrates, Clark destacou os aspectos relativos ao "futuro de Timor-Leste".

Único país da Ásia e Oceania que tem o português como língua oficial, Timor-Leste conquistou sua independência após luta de libertação nacional. De acordo com o Ministério brasileiro das Relações Exteriores, o Brasil tem mostrado solidariedade “aos esforços timorenses para edificar o Estado nacional e consolidar as instituições democráticas”. Para tanto, alguns programas de cooperação foram estabelecidos com Timor em áreas como educação, justiça, segurança e formação de recursos humanos.

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