Timor-Leste envia equipe de ajuda ao Japão

Comunidade portuguesa em Macau também preocupada com desastre natural no arquipélago.

Mundo Lusíada

Com Lusa e agências

Tóquio / Reprodução da TV NHK

Timor-Leste anunciou que vai enviar para o Japão uma equipe de socorro, formada por militares, polícias e bombeiros, para ajudar na remoção dos escombros, anunciou em 14 de março o Governo timorense.

Ao todo, será uma centena de pessoas que partem para o Japão, entre elementos das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste, Polícia Nacional de Timor-Leste, Bombeiros, Cruz Vermelha, uma pequena equipa médica, tradutores e jovens voluntários.

O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, que chegou dia 12 de visita oficial de três semanas ao exterior, convocou imediatamente uma reunião extraordinária de Conselho de Ministros, para a qual solicitou a presença do embaixador do Japão em Timor-Leste, Iwao Kitahara.

“O objetivo da consulta pessoal a Iwao Kitahara, foi coordenar, da melhor forma esta primeira missão de uma equipe de Timor-Leste para prestar apoio a um país que tenha sofrido um desastre natural”, refere um comunicado do Governo.

O envio da equipa foi considerado pelo Conselho de Ministros foi um “ato de solidariedade e fraternidade, princípios fundamentais consignados na Constituição de Timor-Leste, em consequência do violento terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão, e que provocou grande devastação e um elevado número de mortos”, traz o comunicado.

Comunidade em Macau preocupada

De acordo com o Jornal português na China “Tribuna de Macau”, o tsunami no Japão foi tão grande que foi sentido em Macau, tendo elevado o nível de água no arquipélago chinês, que foi colonizado pelos portugueses. Preocupada com a ocorrência no país próximo, a comunidade luso-macaense foi tranquilizada por meteorologistas locais que afastaram a possibilidade de ocorrência de um fenômeno semelhante em Macau, afirmando que o território deve estar mais preocupado com os tufões e consequentes marés de tempestade.

Macau está relativamente protegida devido à sua localização geográfica, que não é muito próxima das placas tectônicas principais desta zona. O território situa-se na placa euro-asiática e a falha mais próxima está entre a ilha de Taiwan e as Filipinas, não sendo “uma zona muito ativa”, ao contrário do que acontece no Japão, explicou ao jornal o subdiretor da Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, António Viseu, adiantando que o local onde aconteceu o sismo que abalou o Japão “é um ponto de encontro das três placas tectônicas da zona e está localizado na área onde as placas se juntam”.

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