Presidente de Moçambique diz que projeto polêmico com Brasil e Japão beneficia agricultores

Da Redação
Com Lusa

Foto Arquivo: Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, durante audiência no Palácio Presidêncial, julho de 2011, em Maputo. ANTÓNIO SILVA/LUSA
Foto Arquivo: Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, durante audiência no Palácio Presidêncial, julho de 2011, em Maputo. ANTÓNIO SILVA/LUSA

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, elogiou em Maputo o projeto agrário entre o país, Brasil e Japão, contestado pelas associações moçambicanas de camponeses, salientando que a iniciativa visa beneficiar os agricultores moçambicanos.

O ProSavana, nome que designa um projeto de cooperação no setor agrário entre Moçambique, Japão e Brasil, é muito criticado pelas associações de agricultores moçambicanos, porque alegadamente vai desencadear a expropriação de terras de camponeses e pobres e degradar as condições de vida da população nas comunidades do centro e norte de Moçambique, onde será implementado.

Em declarações à imprensa em 12 de janeiro, ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em visita de dois dias a Moçambique, Armando Guebuza, congratulou-se com o ProSavana, apontando-o como exemplo de cooperação internacional para o desenvolvimento. “O ProSavana vai aumentar os índices de produtividade agrícola dos nossos compatriotas”, disse Guebuza, numa curta referência inserida na declaração à imprensa, sem direito a perguntas.

Por seu turno, o primeiro-ministro japonês não fez qualquer menção ao ProSavana na alocução à imprensa, direcionando a sua intervenção ao balanço da cooperação, que considerou positiva, e às oportunidades de alargamento das relações com Moçambique.

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