Posse das Câmaras Brasil-Portugal e Brasil-Angola abrem novos caminhos para o Ceará

Por Rodrigo Coimbra

O Ceará amanheceu sorrindo na quinta-feira, dia 20 de maio. O auditório Waldyr Diogo, na sede da Federação das Indústrias do Estado, reuniu cerca de 300 pessoas – entre empresários de diversos setores, associados e convidados – que acompanharam de perto a solenidade de posse da nova Câmara Brasil-Portugal e da recém-criada Brasil-Angola.

O cenário estava completo: um palco digno de aplausos, estrelas e coadjuvantes, público atento aos menores detalhes e profissionais para disseminar um evento cujo presenteado acaba sendo uma só nação chamada CPLP.

À frente da Câmara Brasil-Portugal, para o próximo quadriênio, o reeleito Jorge Chaskelmann. Ao seu lado, representando o Ceará junto a Angola, Roberto Marinho. Para coroar o renascimento de uma e surgimento da outra, os padrinhos Roberto Macedo (presidente da FIEC), Francisco José Pinheiro (vice-governador do Estado), Marcelo Arruda Bezerra (procurador-adjunto de Fortaleza – em nome da prefeita Luizianne Lins), Jesualdo Pereira Farias (reitor da Universidade Federal do Ceará), Francisco Brandão (vice-cônsul de Portugal), Rômulo Alexandre Soares (presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas), Eduardo Henrique Cunha Neves (diretor de Infraestrutura da ADECE) e João Dummar Neto (vice-presidente do Grupo O Povo).

Nas palavras dos presidentes eleitos, bem como daqueles que chancelaram o pleito que se inicia, discursos eloquentes e otimistas de que há muito ainda o que desbravar seja terra adentro, seja oceano afora. Conforme Jorge Chaskelmann frisou, “a crise internacional econômica ainda não se findou, mas atravessamos um momento em que é preciso idealizar novos horizontes e crescer internacionalmente. Temos que buscar, como um dever, e alcançaremos, por meio de nossa capacidade e de nossa competência, resultados que reflitam de forma positiva em nossos negócios e, consequentemente, na economia em geral”.

Para Roberto Marinho, a oficialização da CBA-CE foi apenas o início de uma longa jornada a trilhar. “Demos hoje o primeiro passo, escrevemos a primeira linha. Esta história com Angola será tão fabulosa quanto for nossa disposição para perseguir ideais, erguer parcerias, colaborar com seu povo, entender suas dificuldades, seus problemas, suas características, sua cultura. Existe um País inteiro para ser reerguido, porém não há espaço para egoísmo, para vantagens unilaterais, para oportunismos. O que há é uma grande oportunidade de participar como protagonista de uma história de sucesso e de vitórias, através da cooperação, da transferência de tecnologia, do ensino, do treinamento profissional, da geração de emprego e renda”.

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