Portugueses em Moçambique recolhem 16 toneladas de alimentos para vítimas das cheias

Da Redação
Com Lusa

bandeira-moçambiqueA comunidade portuguesa em Moçambique reuniu 16 toneladas de alimentos e bens essenciais para apoiar as vítimas das cheias no país e entregou parte dessa recolha ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), em 22 de fevereiro.

No final de janeiro, o consulado de Portugal, a Associação Portuguesa de Moçambique e a Escola Portuguesa em Maputo lançaram um apelo de solidariedade junto da comunidade portuguesa e estudantil, bem como de empresas locais de investimento português para recolha de donativos destinados às vítimas das cheias na província de Gaza, no sul de Moçambique.

A operação de solidariedade, “até agora, inédita em Moçambique, terminou a 15 de fevereiro com a quantia de 16 toneladas de produtos alimentares e equipamentos (tendas, lonas e roupas), sete das quais foram já entregues” às autoridades moçambicanas, refere um comunicado conjunto enviado à Lusa.

Das restantes 5,5 toneladas de bens alimentares, duas toneladas foram entregues ao INGC e as outras 3,5 serão entregues no dia 02 de março.

Recentemente, o cônsul português em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, visitou as áreas afetadas para avaliar as necessidades mais prementes às vítimas das cheias de origem portuguesa residentes em Gaza.

Segundo a nota, “a resposta, tanto de particulares como de empresas foi notável, numa clara demonstração de como a comunidade portuguesa residente em Moçambique está integrada e atenta aos problemas que afetam a população do país que os acolhe”.

Aliás, “os organizadores desta campanha têm acompanhado de perto a entrega destes bens essenciais, de forma a garantir que as populações mais necessitadas venham a ter acesso direto aos resultados angariados”, garantem.

Dados do INGC indicam que as fortes chuvas que assolam Moçambique desde o ano passado causaram 113 mortos e atingiram mais de 250 mil pessoas nas regiões sul, centro e norte.

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