Portugal incentiva empresários a investirem em Angola

Da Agencia Lusa

Os ministros das Obras Públicas de Portugal, Mário Lino, e de Angola, Higino Carneiro, incentivaram os empresários portugueses a transferirem tecnologia e investirem na indústria angolana de materiais de construção.

O governo angolano está desenvolvendo um programa de construção de um milhão de casas até 2012, orçado em US$ 10 milhões. Contudo, o plano sofre com a escassez de materiais de construção.

Carneiro afirmou que este "é o momento certo" para os empresários portugueses apostarem em Angola no desenvolvimento da indústria dos materiais de construção, não só para responder às necessidades deste programa, mas também para responder ao "desenvolvimento crescente de Angola".

O ministro angolano lembrou ainda, perante uma audiência de dezenas de empresários, que a entrada em Angola deve ser entendida pelas empresas portuguesas como uma fonte para um mercado mais vasto – o da África Austral -, com cerca de 400 milhões de habitantes.

"O apelo que fazemos é para a transferência de tecnologia de know how e para o estabelecimento de parcerias ou outro tipo de associações empresariais em Angola", afirmou.

RelevânciaO ministro português das Obras Públicas, Mário Lino, lembrou que "Angola é um país onde as empresas de construção e obras públicas podem encontrar um mercado de elevada relevância para a sua atividade".

Além disso, Lino destacou que o mercado internacional representou no ano passado 2 bilhões milhões de euros para o setor de construção. "Angola oferece hoje uma oportunidade excepcional porque atravessa um período de grande infraestruturação e de grande dinamismo econômico", disse.

"Esta situação de crise, associada ao fato de se estar numa conjuntura de investimento é uma oportunidade para as empresas portuguesas entrarem ou consolidarem a sua presença em Angola", declarou.

O ministro luso considerou ainda que o setor da indústria de materiais de construção é "absolutamente decisivo para Angola" e "uma grande oportunidade para os industriais portugueses".

"Este é um momento para os empresários portugueses investirem e trabalharem em Angola", concluiu.

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