Portugal e Guiné Equatorial assinam protocolo para ensino do português

Da Redação

Neste mês de dezembro, o Instituto Camões e a Universidade Nacional da Guiné Equatorial assinaram um protocolo que marca o início da cooperação em matéria de promoção da língua portuguesa por parte de entidades portugueses, no país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O protocolo consigna a criação de um Leitorado de Português e de um Centro de Língua Portuguesa/Camões, na Universidade Nacional da Guiné Equatorial, tendo já sido selecionada a docente que irá assegurar o desenvolvimento de uma licenciatura e de um curso secundário em Estudos Portugueses.

O protocolo estabelece ainda a criação de projetos no domínio da formação de docentes de Português como língua estrangeira.

O protocolo foi assinado na capital da Guiné Equatorial, Malabo, pelo Encarregado de Negócios de Portugal, Manuel Grainha do Vale, e pelo Reitor da universidade, Filiberto Ntutumu Nguema Nchama, com a presença do Ministro Delegado dos Assuntos Exteriores e Cooperação da Guiné Equatorial, Bonifácio Mitogo Bindang.

Recentemente, a Guiné Equatorial reiterou o seu compromisso com a “implantação do português no quotidiano”.

Entre as medidas anunciadas está uma campanha nacional de sensibilização, a emissão em português de programas noticiosos na televisão nacional, a criação de uma licenciatura em Língua Portuguesa na Universidade da Guiné Equatorial e a celebração, em Malabo, do Dia da Língua e da Cultura da CPLP.

A Guiné Equatorial, país com cerca de um milhão de habitantes, é dirigida há quase 40 anos por Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que detém o recorde de longevidade no poder em África.

Teodoro Obiang foi reeleito em 2016 com mais de 90% dos votos para um quinto mandato de sete anos.

A Guiné Equatorial faz parte dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), assim como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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