Portugal contribui com mais de 1 milhão para resposta humanitária na CPLP

Da Redação
Com Lusa

Portugal contribuiu com um milhão e 80 mil euros para o Plano Global de Resposta Humanitária à covid-19, lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU), segundo comunicado da embaixada portuguesa em Moçambique.

A contribuição foi consignada no âmbito do apoio a Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Timor-Leste, referiu a nota da representação diplomática portuguesa em Maputo.

Além de outras medidas de apoio nos países de língua portuguesa, na luta contra a pandemia provocada pelo novo coronavírus, Portugal contribuiu com “um milhão e oitenta mil euros para o Plano Global de Resposta Humanitária à Covid-19, consignados aos países da CPLP e Timor Leste”.

Deste contributo financeiro para o plano lançado pela ONU, assim como para outras ações complementares, “500 mil euros serão destinados diretamente à Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

“Este contributo apoiará igualmente o trabalho desenvolvido por outras agências das Nações Unidas”, nomeadamente a Organização Internacional para as Migrações (OIM), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e Programa Alimentar Mundial (PAM), “bem como o Comité Internacional da Cruz Vermelha”, adiantou a nota.

A criação de uma linha “específica para cofinanciamento de projetos de organizações não-governamentais de desenvolvimento [ONGD] na área humanitária”, sobretudo nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), é outra das medidas apontadas no documento.

“Foi criada uma nova Linha de cofinanciamento de projetos de ONGD, no âmbito da pandemia da covid-19, no valor global de 750 mil euros, que irá apoiar o trabalho destas organizações, sobretudo nos PALOP, com foco nos setores da saúde e socioeconômico”, acrescentou o comunicado.

Além destas medidas, também foi efetuada uma reorientação da Linha de Cofinanciamento de ONGD 2020, através do reforço “com um envelope financeiro de 1,8 milhões de euros, destinada aos PALOP”, que dará prioridade aos projetos de combate à pandemia de covid-19 nesses países.

Esta semana, entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau liderava em número de infecções (913 casos e três mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 casos e quatro mortos), Cabo Verde (315 casos e duas mortes), São Tomé e Príncipe (231 casos e sete mortos), Moçambique (115 casos) e Angola (45 infectados e dois mortos).

Mas o número de mortos da covid-19 na África subiu para os 2.556, com mais de 75 mil infectados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com mais de 218 mil casos confirmados da doença, e mais de 14 mil mortes por covid-19.

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