Pesquisadores do Brasil e Portugal recebem prêmio da UNESCO na Guiné Equatorial

Da Redação
Com ONU

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) entregou, no último dia 30, o Prêmio Internacional UNESCO-Guiné Equatorial para Pesquisa em Ciências da Vida.

A cerimônia aconteceu em Sipopo, na Guiné Equatorial. Foram três os premiados: a Organização de Pesquisa em Agricultura do Centro Volcani, em Israel, e os pesquisadores Rui Luís Gonçalves dos Reis, de Portugal, e Ivan Antonio Izquierdo, do Brasil.

A cerimônia aconteceu em Sipopo, na Guiné Equatorial. O prêmio foi entregue pelo presidente guineense, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, e pela diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.

Foram três os premiados: a Organização de Pesquisa em Agricultura do Centro Volcani, em Israel, e os pesquisadores Rui Luís Gonçalves dos Reis, de Portugal, e Ivan Antonio Izquierdo, do Brasil.

Izquierdo é coordenador do Centro de Memória do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul, que pertence à Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS).

Segundo a UNESCO, ele foi reconhecido por suas descobertas sobre os mecanismos dos processos de memória e como isso pode ajudar no tratamento de distúrbios psicológicos e doenças neurodegenerativas, além de auxiliar no processo de envelhecimento das pessoas.

Já o português Rui Luís Gonçalves dos Reis, da Universidade do Minho, foi premiado por suas “contribuições inovadoras ao desenvolvimento e engenharia de biomateriais naturais e suas aplicações na medicina regenerativa, em células-tronco e na aplicação de medicamentos”. A UNESCO destaca que essas pesquisas tem um grande potencial de melhorar a vida humana.

A instituição israelense ganhou o prêmio por desenvolver metodologias de ponta em pesquisa agrícola, focando na segurança alimentar em áreas de deserto ou em solos áridos.

Esta foi a quarta edição do prêmio UNESCO em parceria com a Guiné-Equatorial, reconhecendo projetos de pesquisa científica que levaram a uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Cada premiado recebeu uma escultura do artista guineense Leandro Mbomio Nsue, um diploma e 100 mil dólares.

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