Moçambicanos conhecem política de agricultura familiar do Brasil

Da Redação

Foto: Rômulo Serpa
Foto: Rômulo Serpa

Equipe do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apresentou no último 6 de fevereiro, as políticas públicas brasileiras direcionadas à agricultura familiar para representantes de Moçambique que vieram ao Brasil participar do Seminário Internacional PAA, Aquisição de Alimentos.

O coordenador nacional do Programa de Premiação Melhor Produtor e Extensionista Nacional, Eugénio Comé, e o presidente da Associação Agropecuária Tilimbique, Guidione Ezequiel Elias, integraram, no dia 5, o painel Programa de Aquisição de Alimentos como Referência Internacional.

Os visitantes conheceram as principais ações que são referências mundiais para o setor, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e políticas que se agregam a ele – a exemplo dos mecanismos de proteção à renda do agricultor.

Entre as ações está o Programa de Aquisição de Alimentos, pelo qual o governo federal disponibiliza recursos para a compra de alimentos da agricultura familiar voltada à distribuição a pessoas em situação de insegurança alimentar. Em 10 anos, o PAA executou R$ 5,3 bilhões, dinamizando economias locais. Já o Pronaf, que incentiva a geração de renda dos agricultores, financiou mais de R$ 20 bilhões em 2013, segundo o governo.

“Foi importante ver como trabalha o ministério no Brasil em termos de venda e comercialização”, disse Eugénio Comé, que vai passar aos produtores das associações de Moçambique as informações adquiridas sobre as políticas brasileiras.

Participaram do encontro, representantes dos departamentos de Financiamento e Proteção da Produção (DFPP) e de Geração de Renda da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA); da Assessoria Internacional; da Coordenação-Geral de Povos e Comunidades Tradicionais e da Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais (DPMR), do MDA; e da coordenação do PAA na FAO.

Mais Alimentos

Segundo o Censo de 2007 de Moçambique, o território tem mais de 36 milhões de hectares de terras aráveis, mas apenas 10% desse total são utilizadas por agricultores familiares. O país africano possui uma extensa lista de projetos de cooperação com o Brasil.

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