Da Redação
Com Portugal Digital
Os ministros da educação da CPLP, reunidos na sua VII reunião extraordinária do conselho de ministros recomendaram dia 30, em Luanda, que fossem envidados esforços conjuntos e coordenados no sentido de melhorar a eficácia e eficiência dos sistemas de educação dos estados membros.
De acordo com a declaração final, o acordo ortográfico da língua portuguesa de 1990 é uma ferramenta em que todos os Estados membros estão empenhados e que representa uma verdadeira contribuição para a promoção e defesa da língua portuguesa no espaço da CPLP e no mundo.
A aplicação deste acordo ortográfico de 1990 no processo de ensino e aprendizagem, lê-se no documento, revelou a existência de constrangimentos que podem, no futuro, dificultar a boa aplicação do acordo.
Há a necessidade de se estabelecer formas de cooperação efetiva entre a língua portuguesa e as demais línguas em convívio nos Estados membros, e existe exiguidade de recursos financeiros para a elaboração dos vocabulários ortográficos nacionais nos Estados membros que ainda não o conceberam.
Os ministros recomendaram ao secretário executivo da CPLP que, no âmbito do acordo geral de cooperação no concernente à defesa e promoção da língua, se formatem projectos a serem financiados pelo fundo especial da CPLP ou por outros fundos adstritos ao desenvolvimento da cooperação no âmbito nacional, bilateral, multilateral, com vista à elaboração dos vocabulários ortográficos nacionais.
Outra das orientações foi incumbir o secretariado técnico permanente (Portugal, Angola e Moçambique) para, junto e com o apoio do Conselho Cientifico do IILP e de instituições acadêmicas dos Estados membros, realizar um diagnóstico relativo aos constrangimentos e estrangulamentos na aplicação do acordo ortográfico de 1990.
De acordo com o documento, acções conducentes à apresentação de uma proposta de ajustamento de acordo ortográfico de língua portuguesa devem ser também incumbidas ao secretariado técnico.