Ministros da CPLP querem fortalecer área de saúde com projetos comuns

Da Redação
Com Rádio ONU em Nova York

Evento orienta e faz atendimento gratuito à população com exames, consultas e palestras educativas. Foto: divulgação.

A coordenadora da rede de informação em português da Organização Mundial da Saúde, OMS, Regina Ungerer, afirmou que os ministros da Saúde dos oito países lusófonos querem fortalecer a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp.

A declaração foi feita num encontro paralelo a 67ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra. Os ministros se reuniram para debater problemas e coordenar medidas de ajuda e cooperação com a OMS para combater doenças.

De Genebra, em entrevista à Rádio ONU, Regina Ungerer disse que entre as conclusões do grupo está também criar mais sinergias para evitar a duplicação do trabalho.

“O que fazer é: fortalecer a Cplp, setor da saúde. E junto com a Rede em português (da OMS) vamos criar mais sinergias e trabalhar juntos em vez de duplicar atividades. O Plano Estratégico de Cooperação e Saúde tem sete eixos estratégicos, que é a rede da malária, a rede de HIV/Aids, fortalecimento dos técnicos em saúde, comunicação e informação, fortalecimento dos recursos humanos e assim vai.”

Próximos Passos
A médica da OMS deu detalhes sobre os próximos passos que serão adotados pela agência da ONU. “O que nós vamos tentar agora, a pedido ministros, vamos contatar as pessoas responsáveis nos respectivos países e na sede da Cplp em Lisboa. Vamos sentar e vamos dizer: como nós podemos colaborar? Guiné-Bissau precisa daquilo, Cabo Verde daquilo, Moçambique daquilo, a OMS pode oferecer isso. Sentar juntos e trabalhar juntos, eu acho que essa é a melhor maneira de nós trabalharmos.”

Cobertura de Saúde
Regina Ungerer falou também sobre um dos temas principais da Assembleia Mundial da Saúde, a cobertura universal de saúde.

“Este ano particularmente nós estamos focalizando todos os sistemas voltados para a cobertura universal de saúde. Margaret Chang, a diretora-geral da OMS, está muito interessada em fortalecer a cobertura universal de saúde, colaborar com os países para que eles consigam o máximo possível dessa cobertura.”

Ungerer disse ainda que Margaret Chan considera que a cobertura universal é o conceito isolado mais poderoso que pode ser dado para a saúde pública.

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